A Substância: uma crítica à sociedade de consumo e à tirania da imagem na publicidade

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1984-5057.v17i1e234735

Palavras-chave:

psicanálise, publicidade de consumo, cinema

Resumo

O artigo reflete sobre o filme A Substância (2024) de Coralie Fargeat que nos apresenta uma narrativa envolvente que explora temas como identidade, moralidade e os limites da ciência. Neste artigo, exploraremos os elementos que mostram uma obra entre a linha do real e do imaginário que se desfaz. Cada cena é uma peça de um quebra-cabeça que desafia nossa compreensão. O objetivo é olhar o filme partindo da relação entre consumo e psicanálise em relação ao desejo. A metodologia é qualitativa, mostrando elementos dessa relação. Justificamos a análise porque o filme aponta sintomas da cultura contemporânea como um desejo sempre ampliado, analisado pela psicanálise lacaniana e sua relação com o consumo naquilo que diz respeito à promessa de completude.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Roseli Gimenes, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

    Pós-doutora em Comunicação e Semiótica (PUCSP). Doutora em Tecnologias da Inteligência (PUCSP). Mestre em Comunicação e Semiótica (PUCSP).

  • Jorgina Santos, Faculdade de Tecnologia de São Paulo

    Mestre em Comunicação e Semiótica (PUCSP). Especialista em Psicologia Transpessoal pela Uniluz. Graduada em Ciências Sociais (PUCSP).

Referências

A SUBSTÂNCIA. Direção e Roteiro: Coralie Fargeat. Paris: Mubi, 2024. Vídeo (140 min.).

BERNARDIN, Tom; TUTSSEL, Mark. HumanKind. São Paulo: Agência Leo Burnett, 2010.

FILHO, Benício. Estereótipos do feminino: uma análise sobre o filme “A substância”. Benício Filho Empreendedor e Palestrante, [2025]. Disponível em: https://beniciofilho.com.br/estereotipos-do-feminino-a-substancia/. Acesso em: 11 fev. 2025.

GIMENES, Roseli. Ética e estética em A pele que habito. Revista Leitura Flutuante, São Paulo, v. 8, n. 2, 2016. Disponível em: https://revistas.pucsp.br/index.php/leituraflutuante/article/view/31087. Acesso em: 11 fev. 2025.

LACAN, Jacques. Seminário 7 – A Ética da Psicanálise. Rio de Janeiro: Zahar, 1960.

LACAN, Jacques. Seminário 10 – A Angústia (1962-1963), Rio de Janeiro, Zahar: 1963.

LACAN, Jacques. Seminário 11 – Os Quatro Conceitos Fundamentais da Psicanálise Zahar: Rio de Janeiro, 1964.

LACAN, Jacques. A significação do falo. In: Escritos. São Paulo: Perspectiva, 1966.

PEREZ, Clotilde; POMPEU, Bruno. Enfim… a normalização do consumo. Jornal da USP, 27 nov. 2018. Disponível em: https://jornal.usp.br/artigos/enfim-a-normalizacao-do-consumo. Acesso em: 11 fev. 2025.

SANTAELLA, Lucia; NÖTH, Winfried. Estratégias semióticas da publicidade. 1. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2010.

Downloads

Publicado

2025-06-30

Como Citar

GIMENES, Roseli; SANTOS, Jorgina. A Substância: uma crítica à sociedade de consumo e à tirania da imagem na publicidade. Signos do Consumo, [S. l.], v. 17, n. 1, p. e234735, 2025. DOI: 10.11606/issn.1984-5057.v17i1e234735. Disponível em: https://revistas.usp.br/signosdoconsumo/article/view/234735.. Acesso em: 29 dez. 2025.