Disparidade das concepções de tratamento da dependência de substâncias psicoativas
reflexos e implicações entre profissionais, modelos e instituições presentes nos serviços de atendimento
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1806-6976.v13i2p93-100Palavras-chave:
Tratamento; Dependente; Dependência Química; Modelos; Profissionais; DrogasResumo
O intuito, nesta pesquisa, foi compreender o embasamento teórico presente no discurso de 17 profissionais de saúde mental que atuam em três modelos de atendimento a dependentes químicos. Os dados foram coletados por meio de questionário e classificados em três categorias de análise, segundo o arcabouço teórico-epistemológico de cada abordagem e instituição, sendo elas: o modelo biomédico (clínica), o modelo sociocultural (centro de atenção psicossocial) e o modelo psicossocial (comunidades terapêuticas). Concluiu-se que os profissionais participantes não apresentam definição específica sobre os conceitos de dependente e tratamento, relativos à dependência química, e, também, suas abordagens podem ser, por vezes, contraditórias às metodologias e ideologias das instituições analisadas.