La peligrosidad como dispositivo en publicaciones sobre “locos criminales”: revisión integradora de la literatura

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1806-6976.smad.2021.161675

Palabras clave:

Peligrosidad, Dispositivo, Derechos Humanos, Salud Mental, Salud Pública

Resumen

Objetivo: analizar la “peligrosidad” como dispositivo a través de las publicaciones en los campos de las Ciencias Sociales, Humanitarias y de la Salud. Método: revisión integradora de publicaciones disponibles en bases de datos de referencia de PUBMED, MEDLINE, LILACS, SCIELO y BDTD, de 2014 a 2017. Se utilizó el análisis temático para el tratamiento y el análisis de datos. Resultado: se seleccionaron 43 producciones, organizadas en grupos que señalan los elementos que componen el dispositivo, entre ellos la combinación de estrategias de conocimiento, riesgo, culpa e intervención. Conclusión: tomar la peligrosidad como un dispositivo expone una serie de relaciones de conocimiento-poder que se reproducen con el tiempo, pero también permite establecer otras estrategias de intervención para el proceso de reintegración social de estos sujetos.

Descargas

Los datos de descarga aún no están disponibles.

Biografía del autor/a

  • Luiz Guilherme Araújo Gomes, Universidade Federal de Mato Grosso. Instituto de Saúde Coletiva

    Estudiante de doctorado del programa de posgrado del Instituto de Salud Colectiva de la Universidad Federal de Mato Grosso (UFMT), maestría en Salud Colectiva y maestro del curso de Psicología en el Centro Universitario de Várzea Grande / MT.

Referencias

Amarante P. A ameaça “técnica” da indústria da loucura. Radis. [Internet]. 2019;198:35. Disponível em: <https://www.analisepoliticaemsaude.org/oaps/documentos/noticias/paulo-amarante-radis-marco-de-2019-a-ameaca-tecnica-da-industria-da-loucura/>.

Santos ALG, Farias FR, Pinto DS. Por uma sociedade sem hospitais de custódia e tratamento psiquiátrico. Hist Cienc Saúde-Mang. [Internet]. 2015;22(4):1215-30. doi: https://doi.org/10.1590/S0104-59702015000400004.

Ministério da Justiça (BR). Conselho Nacional de Justiça. Recomendação número 35, de 12 de julho de 2011. Dispõe sobre a atenção aos pacientes judiciários e a aplicação das medidas de segurança. Brasília (DF); 2011. Disponível em:< https://atos.cnj.jus.br/files//recomendacao/recomendacao_35_12072011_22102012170144.pdf>.

Decreto-Lei nº 2848, de 7 de dezembro de 1940 (BR). Dispõe sobre o Código Penal Brasileiro. Diário Oficial da União. 31 dez. 1940; Seção 1:23911.

Ministério da Saúde (BR). Resolução nº 1, de 10 de fevereiro de 2014. Regulamenta o serviço de avaliação e acompanhamento às medidas terapêuticas aplicáveis à pessoa com transtorno mental em conflito com a Lei. Brasília (DF) 2014; Seção 1(34):20.

Deleuze G. ¿Que es un dispositivo? In: Michel Foucault, filósofo. Barcelona: Gedisa; 1990. p. 155-61

Whittemore R, Knafl K. The integrative review: updated methodology. J Adv Nurs. [Internet]. 2005;52(5):546-53. doi: https://doi.org/10.1111/j.1365-2648.2005.03621.x.

Minayo MCS. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 10ª ed. São Paulo (SP): Hucitec; 2008. 406 p.

Gomes R. A análise de dados em pesquisa qualitativa. In: Minayo MCS, org. Pesquisa Social. 23ª ed. Rio de Janeiro (RJ): Vozes; 2004. p. 67-80.

Weigert MAB. Entre silêncios e invisibilidades: os sujeitos em cumprimento de medidas de segurança nos manicômios judiciários brasileiros [Tese de Doutorado]. Porto Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul; 2015.

Galleguillos T; Medeiros L. Aproximaciones a la problemática de la experticia psicológica y psiquiátrica en la práctica jurídicopenal. Rev Psicol. [Internet]. 2007;15(2):9-26. doi: https://revistapsicologia.uchile.cl/index.php/RDP/article/view/18482/10.5354/0719-0581.2012.18483.

Castiel LD. A medida do possível... saúde, risco e tecnobiociências. Rio de Janeiro (RJ): Fiocruz; 1999. 204 p.

Mitjavila M. Medicalização, risco e controle social. Temp Soc. [Internet] 2015;27:1,117-137. doi: http://dx.doi.org/10.1590/0103-20702015015.

Foucault M. Vigiar e punir: nascimento da prisão. Petrópolis (RJ): Vozes; 1987. 288 p.

Quirós FH. Inimputabilidad, peligrosidad criminal y medidas de seguridad curativas: mitos y realidades. Rev Fac Der. [Internet]. 2017;42:72-93. doi: http://dx.doi.org/10.22187/rfd201715.

Basso PM. Crime e loucura: a psiquiatria forense e a medicalização da periculosidade criminal. [Tese de Doutorado]. Florianópolis: Universidade Federal de Santa Catarina; 2014.

Mossman D. From group data to useful probabilities: the relevance of actuarial risk assessment in individual instances. J Am Acad Psychiatry Law. [Internet] 2015;43:1,93-102. doi: http://dx.doi.org/10.2139/ssrn.2372101.

Rodrigues L. Os Sentidos do Risco no Campo da Saúde Mental. Psi Soc. [Internet]. 2017;29:e155479. doi: https://doi.org/10.1590/1807-0310/2017v29155479.

Agamben G. O que é um dispositivo? Rev Out Trav. [Internet]. 2005;5,9-16. Disponível em: <https://periodicos.ufsc.br/index.php/Outra/article/viewFile/12576/11743>.

Nader P. Filosofia do Direto. 12ª ed. Rio de Janeiro (RJ): Forense; 2002. 318 p.

Foucault M. A verdade e as formas jurídicas. 3ª ed. Rio de Janeiro (RJ): Nau; 2002. 158 p.

Arruda ALG. Periculosidade: uma (insustentável) qualidade atribuída. [Dissertação de Mestrado] São Paulo: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo; 2017.

Cia M. Periculosidade e medida de segurança em uma perspectiva foucaultiana. [Tese de Doutorado] São Paulo: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo; 2017.

Robinat AP; Justes SM; Gómez-Durán EL. Valoración forense del riesgo de violencia. Med Clin. [Internet]. 2014;142:S2,1-55. doi: https://doi.org/10.1016/S0025-7753(14)70067-3.

Stuber JP, Rocha A, Christian A, Link BG. Conceptions of mental illness: attitudes of mental health professionals and the general public. Psy Ser [Internet]. 2014;65:4,490-7. doi: https://doi.org/10.1176/appi.ps.201300136.

Diniz D. A custódia e o tratamento psiquiátrico no Brasil: censo 2011. Brasília (DF): Universidade de Brasília; 2013. 382 p. Disponível em: <http://newpsi.bvs-psi.org.br/ebooks2010/pt/Acervo_files/custodia_tratamento_psiquiatrico_no_brasil_censo2011.pdf>.

Lu Y; Freeman NJ; Sandler JC. Predictors of the sex offender civil commitment trial outcomes in New York State. Law Hum Behav. [Internet]. 2015;39:5. doi: http://dx.doi.org/10.1037/lhb0000143.

Reavley NJ, Mackinnon AJ, Morgan AJ, Jorm AF. Stigmatising attitudes towards people with mental disorders: a comparison of Australian health professionals with the general community. Aust N Z J Psych. [Internet]. 2014;48:5,433–41. doi: https://doi.org/10.1177/0004867413500351.

Fistein EC, Clare ICH, Redley M, Holland AJ. Tensions between policy and practice: a qualitative analysis of decisions regarding compulsory admission to psychiatric hospital. Int Jou Law Psy. [Internet]. 2016;46:50-57. doi: https://doi.org/10.1016/j.ijlp.2016.02.029.

Sowislo JF, Gonet-Wirz F, Borgwardt S, Lang UE, Hubera CG. Perceived dangerousness as related to psychiatric symptoms and psychiatric service use - a vignette based representative population survey. Sci Rep. [Internet]. 2017;8:45716. doi: https://doi.org/10.1038/srep45716.

Oliveira GC, Valença AM, Moraes TM, Mendlowicz MV, Forrest MC, Batista FF, et al. Cessation of dangerousness status: an analysis of 224 reports from the Instituto de Perícias Heitor Carrilho. Rio de Janeiro, Brazil. Rev Bras Psi. [Internet]. 2017;39(1):45-54. doi: ttp://dx.doi.org/10.1590/1516-4446-2015-1871.

Gkotsi GM, Moulin V, Gasser J. Les neurosciences au tribunal: de la responsabilité à la dangerosité, enjeux éthiques soulevés par la nouvelle loi française. L'Encéphale. [Internet]. 2015;41:5,385-393. Disponible à: <https://www.em-consulte.com/article/1009904/alertePM>. doi: 10.1016/j.encep.2014.08.014.

Bonnet S, Lacambre M, Schandrin A, Capdevielle D, Courtet P. Insight et dangerosité psychiatrique: revue de la littérature. L'Encéphale. [Internet]. 2017;43:2,97-196. Disponible à: <https://www.em-consulte.com/en/article/1109563>. doi: 10.1016/j.encep.2016.01.010.

Miranda L, Oliveira TFK, Santos CBT. Estudo de uma rede de atenção psicossocial: paradoxos e efeitos da precariedade. Psicol Prof. [Internet] 2014;34:3,592-611. doi: http://dx.doi.org/10.1590/1982-3703001662013.

Zehr H. Trocando as lentes - um novo foco sobre o crime e a justiça. São Paulo (SP): Palas Athena; 2008. 161 p.

Secco M, Lima EP. Justiça restaurativa – problemas e perspectivas. Rev Dir Práx. [Internet]. 2018;9(1), 443-60. doi: https://doi.org/10.1590/2179-8966/2018/32715.

Horne C, Newman WJ. Updates since Brown v. Plata: alternative solutions for prison overcrowding in California. J Am Acad Psychiatry Law. [Internet]. 2015;43:1,87-92. Available from: <http://jaapl.org/content/43/1/87.long>.

Segal SP, Hayes SL, Rimes L. The utility of outpatient commitment: I. a need for treatment and a least restrictive alternative to psychiatric hospitalization. Psy Ser. [Internet]. 2017;68:12,1247-54. doi: https://doi.org/10.1176/appi.ps.201600161.

Dieu E, Vandevoorde J, Hirschelmann A. La Justice restaurative: ni soigner, ni réprimer? Le cas Louis, multi-récidiviste ni "dangereux" ni "malade". L'Encéphale. [Internet]. 2017;43(3):283-91. doi: https://doi.org/10.1016/j.encep.2016.04.005.

Reynolds JB. A description of the forensic monitoring system of the Missouri department of mental health. Behav Sci Law. [Internet]. 2016;34:2-3,378-95. doi: https://doi.org/10.1002/bsl.2225.

Mondoloni A, Buard M, Nargeot J, Vacheron M-N. Le péril imminent dans la loi du 5 juillet 2011: quelles implications sur les soins? L'Encéphale. Internet]. 2014;40:6,468-73. doi: https://doi.org/10.1016/j.encep.2014.01.001.

Lovell AM, Rhodes LA. Psychiatry with teeth: notes on coercion and control in France and the United States. Cult Med Pschiatry. [Internet]. 2014;38:4,618-22. doi: https://doi.org/10.1007/s11013-014-9420-9.

Zetterberg L, Sjöström S, Markström U. The compliant court-procedural fairness and social control in compulsory community care. Int J Law Psychol. [Internet]. 2014;37:6,543-50. doi: https://doi.org/10.1016/j.ijlp.2014.02.027.

Mitjavila M, Mathes P. Labirintos da medicalização do crime. Saúde Soc. [Internet] 2016;25:4,847-56. doi: https://doi.org/10.1590/s0104-12902016165278.

Danzer G, Rieger SM. Improving medication adherence for severely mentally ill adults by decreasing coercion and increasing cooperation. B Menn Clin. [Internet]. 2016;80:1,30-48. Available from: doi: https://doi.org/10.1521/bumc.2016.80.1.30.

Salem A, Kushnier A, Dorio N, Reeves R. Nonemergency involuntary antipsychotic medication in prison: effects on prison inpatient days and disciplinary charges. J Am Acad Psy Law [Internet]. 2015;43:2,159-64. Available from: <https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26071504>. issn: 1093-6793.

Publicado

2022-01-06

Cómo citar

Gomes, L. G. A., & Barsaglini, R. (2022). La peligrosidad como dispositivo en publicaciones sobre “locos criminales”: revisión integradora de la literatura. SMAD, Revista Eletrônica Saúde Mental Álcool E Drogas (Edição Em Português), 17(4), 92-104. https://doi.org/10.11606/issn.1806-6976.smad.2021.161675