Chico Buarque e a ótica do movimento

Autores

  • Renata Mancini Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas

Palavras-chave:

Chico Buarque, ambivalência, complexificação, neutralização, semiótica

Resumo

O presente trabalho sustenta que a precisão e a maestria de Chico Buarque em traduzir a essência da cultura brasileira são tributárias da incorporação do movimento ao cerne de sua obra. Para isso, mostra como o autor cria mundos ambivalentes, refratários a delimitações e, portanto, dependentes de um movimento pendular contínuo entre seus pólos constitutivos. Partindo das análises da canção “ Homenagem ao Malandro” e do romance Estorvo, procura explicitar como Chico extrapola a ordem do senso comum ao explorar as diferentes maneiras de construir mundos ambivalentes baseados em lógicas opostas, uma construída a partir da co-presença e outra a partir da co-ausência de pólos extremos

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Biografia do Autor

  • Renata Mancini, Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
    doutoranda em Lingüística na Universidade de São Paulo

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Publicado

2003-12-08

Como Citar

Mancini, R. (2003). Chico Buarque e a ótica do movimento. Teresa: Revista De Literatura Brasileira, 4-5, 144-165. https://revistas.usp.br/teresa/article/view/116374