Norma e obscenidade em Gregório de Matos, Glauco Mattoso e Hilda Hilst

Autores

  • João Adolfo Hansen Universidade de São Paulo

Resumo

Uma etimologia latina provavelmente falsa propõe que o termo obscaenum significa ob scaena, “fora da cena”, como o interdito que não deve ou não pode ser dado em representação. No texto Sade, mon prochain, Klossowski lembrou que o obsceno só existe num campo de normas que lhe conferem significação e sentido. Neste ensaio, vou falar de alguns valores poéticos e políticos particulares do obsceno na poesia que se atribui a Gregório de Matos e Guerra (1633-1696), e em textos de dois autores modernos, Hilda Hilst e Glauco Mattoso.

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Biografia do Autor

  • João Adolfo Hansen, Universidade de São Paulo

    João Adolfo Hansen é professor titular de Literatura Brasileira na Universidade de São Paulo e pesquisador do CNPq. É autor de diversas publicações na área de Letras, entre as quais estão os livros: Manuel da Nóbrega (Fundação Joaquim Nabuco/Massangana, 2010), Alegoria. Construção e interpretação da metáfora (Hedra/Unicamp, 2006), Solombra ou A sombra que cai sobre o eu (Hedra, 2005) e A sátira e o engenho. Gregório de Matos e a Bahia do século XVII (Ateliê/Unicamp, 2004).

Publicado

2014-12-29

Como Citar

Hansen, J. A. (2014). Norma e obscenidade em Gregório de Matos, Glauco Mattoso e Hilda Hilst. Teresa, 15, 11-32. https://revistas.usp.br/teresa/article/view/98423