A lucidez tardia: a poesia de Paulo Henriques Britto

Autores

  • Arlenice Almeida da Silva Universidade Federal de São Paulo

Palavras-chave:

poesia, modernidade, Adorno, Lukács, estética

Resumo

O artigo examina a obra poética de Paulo Henriques Britto, em particular o livro Macau, de 2003, buscando situá-la no cenário poético contemporâneo. A partir de categorias estéticas de Adorno e do jovem Lukács, dos conceitos de moderno, ironia e autonomia da obra de arte e do diagnóstico da crise da poesia, procura-se entender como o poeta dialoga com a tradição em uma forma singular que combina elementos tradicionais, como o soneto, com a informalidade coloquial. Tal dicção que parte dos paradoxos da modernidade acaba tensionando a contemporaneidade ao procurar, entre outras coisas, encurtar a distância estética entre o autor e o leitor

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Biografia do Autor

  • Arlenice Almeida da Silva, Universidade Federal de São Paulo
    é professora de Estética na Universidade Federal de São Paulo

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Publicado

2010-12-03

Edição

Seção

Literatura Brasileira do Presente: Tendências

Como Citar

Silva, A. A. da. (2010). A lucidez tardia: a poesia de Paulo Henriques Britto. Teresa, 10-11, 176-193. https://revistas.usp.br/teresa/article/view/116857