Supreme Agenda - interests in dispute in judicial review in Brazil

Authors

  • Fabiana Luci Oliveira Universidade Federal de São Carlos

DOI:

https://doi.org/10.11606/0103-2070.ts.2016.106021

Keywords:

Supreme Court, decision-making agenda, judicial review, judicialization of politics, civil servants

Abstract

In this paper we discuss the roles that Brazil’s Supreme Court (STF) has played while arbitrating interests in dispute in the constitutionality control of laws, via judicial review cases (ADIs). For this, we rely on quantitative analysis of ADIs judged by the court between the years of 1988 and 2014, mapping the content of the Court’s decision-making agenda and the scope of its decisions, determining to what extent the Supreme Court has made a difference in arenas of social and political conflict in the country. We conclude that despite taking part in important disputes in arenas of social and political conflict, Supreme Court’s agenda has been taken by issues related to the delineation of public careers, deciding on expansion or restraint of state bureaucracy prerogatives. Among the different roles that the current literature on judicialization of politics has attributed to Supreme Courts around the world, in a scenario of expanding political power of the judiciary, we found out that in Brazil, more than a counter majoritarian institution, or an instance to advance social and collective rights, Supreme Court has played the role of true corporate deliberation body.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

  • Fabiana Luci Oliveira, Universidade Federal de São Carlos

    Professora do Departamento e do Programa de Pós-graduação em Sociologia da UFSCar. Pesquisadora do CNPq.

References

Arantes, Rogério Bastos. (1997), Judiciário e política no Brasil. São Paulo, Idec/Sumaré/Fapesp/Educ.

Brasil. Lei 9.868, de 10 de novembro de 1999. Dispõe sobre o processo e julgamento da ação direta de inconstitucionalidade e da ação declaratória de constitucionalidade perante o Supremo Tribunal Federal. Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9868.htm, consultado em 8/12/2015.

______. Supremo Tribunal Federal (stf). Regimento interno. Atualizado até setembro de 2015, consolidado e atualizado até maio de 2002 por Eugênia Vitória Ribas. Brasília: stf, 2015. Disponível em http://www.stf.jus.br/arquivo/cms/legislacaoRegimentoInterno/anexo/ristf_Setembro_2015_versao_eletronica.pdf, consultado em 8/12/2015.

Carvalho, Ernani Rodrigues de. (2004), “Em busca da judicialização da política no Brasil: apontamentos para uma nova abordagem”. Revista de Sociologia e Politica, 23: 115-126.

______. (2009), “Judicialização da política no Brasil: controle de constitucionalidade e racionalidade política”. Análise Social, 191 (44): 315-335.

Castro, Marcos Faro de. (1997), “O Supremo Tribunal Federal e a judicialização da política”. Revista Brasileira de Ciências Sociais, 12 (34): 147-156.

Cruvinel, Tereza. (2015), “Gilmar não libera tão cedo…”. Blog Tereza Cruvinel, 5/1. Disponível em http://terezacruvinel.com/2015/01/05/gilmar-nao-libera-tao-cedo, consultado em 7/1/2015.

Domingo, Pilar. (2004), “Judicialization of politics or politicization of the Judiciary? Recent trends in Latin America”. Democratization, 1(11): 104-126.

______. (2010), “Novel appropriations of the law in the pursuit of political and social change”. In: Couso, Javier et al. (orgs.). Cultures of legality: judicialization and political activism in Latin America. Cambridge, Cambridge University Press, pp. 254-278.

Engelmann, Fabiano & Cunha Filho, Marcio C. (2013), “Ações judiciais, conteúdos políticos: uma proposta de análise para o caso brasileiro”. Revista de Sociologia e Politica, 45 (21): 57-72.

Falcão, Joaquim. (2014), “Supremo, servidores públicos e magistrados”. Blog Jota, 9/10. Disponível em http://jota.info/materias75-supremo-servidores-publicos-e-magistrados, consultado em 20/12/2014.

Falcão, Joaquim et al. (2011), “O Supremo Tribunal Federal processual”. In: Martins, Ives Gandra da Silva et al. (orgs.). Estudos: direito público. São Paulo, Lex Magister, pp. 299-308.

______. (2014), “iii Relatório Supremo em números: o Supremo e o tempo”. Rio de Janeiro, Escola de Direito do Rio de Janeiro da Fundação Getulio Vargas. Disponível em http://bibliotecadigital.fgv.br/dspace/handle/10438/12055, consultado em 20/12/2014.

Falcão, Joaquim & Oliveira, Fabiana Luci de. (2013), “O stf e a agenda pública nacional: de outro desconhecido a supremo protagonista?”. Lua Nova, 88: 429-469.

Hirschl, Ran. (2007), Towards juristocracy: the origins and consequences of the new constitutionalism. Cambridge, Harvard University Press.

______. (2013), “Epilogue: courts and democracy between ideals and realities”. Representation, 3 (49): 361-373.

Kapiszewski, Diana & Taylor, Matthew M. (2008). “Doing courts justice? Studying judicial politics in Latin America”. Perspectives on Politics, 4 (6): 741-767.

Koerner, Andrei. (2013). “Ativismo judicial? Jurisprudência constitucional e política no stf pós-88”. Novos Estudos Cebrap, 96: 69-85.

______ et al. (2011), “Sobre o judiciário e a judicialização”. Nuevos Paradigmas de las Ciencias Sociales Latinoamericanas, 4 (2): 17-52.

Macedo, Fausto. (2014), “‘Imenso varejo de miudezas’ toma Supremo, diz Barroso”. Estadão, 26/8. Disponível em http://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/imenso-varejo-de-miudezas-toma-supremo-diz-barroso, consultado em 20/12/2014.

Maciel, Débora Alves & Koerner, Andrei. (2002), “Sentidos da judicialização da política: duas análises”. Lua Nova, 57: 113-133.

Oliveira, Eduardo Santos de. (2013), “O sistema político brasileiro hoje: o governo do Supremo Tribunal Federal e legitimidade democrática”. Sociologias, 33: 206-246.

Oliveira, Fabiana Luci de. (2011), Justiça, profissionalismo e política: o stf e o controle de constitucionalidade das leis no Brasil. Rio de Janeiro, Editora fgv.

______. (2013), “Supremo relator: processo decisório e mudanças na composição do stf nos governos fhc e Lula”. Revista Brasileira de Ciências Sociais, 80 (27): 89-115.

Oliveira, Vanessa Elias. (2005), “Judiciário e privatizações no Brasil: existe uma judicialização da política?”. Dados, 3 (48): 559-587.

Sadek, Maria Tereza Aina. (2011), “O Judiciário e a arena pública”. In: Sola, Lourdes & Loureiro, Maria Rita. Democracia, mercado e Estado: o B de Brics. Rio de Janeiro, Editora fgv, pp. 121-147.

Sundfeld, Carlos Ari et al. (2010), Controle de constitucionalidade e judicialização: o stf frente à sociedade e aos Poderes. Belo Horizonte, Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas. Disponível em: http://democraciaejustica.org/cienciapolitica3/sites/default/files/controle_de_constitucionalidade_e_judicializacao.pdf, consultado em 20/12/2014.

Taylor, Matthew. (2007), “O Judiciário e as políticas públicas no Brasil”. Dados, 2 (50): 229-257.

______. (2008), Judging policy: courts and policy reform in democratic Brazil. Stanford, Stanford University Press.

Tate, C. Neal. (1995). “Why the expansion of judicial power?”. In: Vallinder, Torbjörn & ______. The global expansion of judicial power: the judicialization of politics. Nova York, New York University Press, pp. 27-37.

Vallinder, Torbjörn. (1995), “When the courts go marching in”. In: ______ & Tate, C. Neal. The global expansion of judicial power: the judicialization of politics. Nova York, New York University Press, pp. 13-26.

Vieira, Oscar Vilhena. (1994), Supremo Tribunal Federal: jurisprudência política. São Paulo, Revista dos Tribunais.

______. (2008), “Supremocracia”. Revista Direito gv, 4 (2): 441-464.

Wang, Daniel Wei Liang. (2009), Poder Judiciário e participação democrática nas políticas públicas de saúde. São Paulo, dissertação de mestrado, Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. Disponível em http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/2/2134/tde-21062011-134507, consultado em 29/12/2014.

Werneck Vianna, Luiz et al. (1999), A judicialização da política e das relações sociais no Brasil. Rio de Janeiro, Revan.

______. (2007), “Dezessete anos de judicialização da política”. Tempo Social, 2 (19): 39-85.

Published

2016-03-18

Issue

Section

Articles

How to Cite

Oliveira, F. L. (2016). Supreme Agenda - interests in dispute in judicial review in Brazil. Tempo Social, 28(1), 105-133. https://doi.org/10.11606/0103-2070.ts.2016.106021