A política cultural: regulação estatal e mecenato privado

Authors

  • Maria Arminda do Nascimento Arruda Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0103-20702003000200007

Keywords:

Cultural policy, Private and governmental art funding, Incentives, subventions and fiscal waivers

Abstract

This paper traces the guidelines of the cultural policies prevailing during Fernando Henrique Cardoso's second term of government: fiscal incentive legislation, private funding and state regulation. The government's cultural action designed the state as regulator, acting as "go-between" towards the cultural producers and the new economic agents. Instead of a typical private patronage model, the state instituted a new kind of cultural promotion. The expansion of initiatives in every domain of cultural creation did not mean, necessarily, the renewal of languages.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

  • Maria Arminda do Nascimento Arruda, Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais

    é professora livre-docente do Departamento de Sociologia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP e secretária-executiva da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais (Anpocs).

References

ARRUDA, Maria Arminda do Nascimento. (2001), Metrópole e cultura: São Paulo no meio século XX. Bauru, Edusc.

BRASIL. Ministério da Cultura. (1995), “Relatório de 1995”. Brasília, Ministério da Cultura.

BRASIL. Ministério da Cultura. Secretaria do Audiovisual. (1999), [site do Ministério da Cultura] Brasília.

BRASIL. Ministério da Cultura. (2002), Sistema de apoio às leis de incentivo à cultura. Brasília, Ministério da Cultura.

CARDOSO, Fernando Henrique. (1998), “Prefácio: sem medo nem saudade”. In: WEFFORT, Francisco & SOUZA, Márcio. (orgs.), Um olhar sobre a cultura brasileira, Brasília, Ministério da Cultura, pp. 13-14.

CASTELLO, José. (2002), “Cultura”. In: LAMOUNIER, Bolívar & FIGUEIREDO, Rubens (orgs.). A era FHC: um balanço, São Paulo, Cultura Editores Associados, pp.627-656.

MICELI, Sergio. (1979), Intelectuais e classe dirigente no Brasil (1920-1945). São Paulo, Difel.

MICELI, Sergio. (1984), “O Processo de ‘construção intelectual’ na área cultural federal (anos 70)”. In: (org.). Estado e cultura no Brasil, São Paulo, Difel.

MICELI, Sergio. (2001), “SPHAN: refrigério da cultura oficial”. In: Intelectuais à brasileira, São Paulo, Cia. das Letras, pp. 357-368.

MOISÉS, José Álvaro. (1998), “Os efeitos das leis de incentivo”. In: WEFFORT, Francisco & SOUZA, Márcio (orgs.). Um olhar sobre a cultura brasileira, Brasília, Ministério da Cultura, pp. 445-462.

MOISÉS, José Álvaro. (2001), Motivações das empresas para incentivos em cultura. Belo Horizonte, Fundação João Pinheiro.

PEIXOTO, Valéria Ribeiro. (1998), “Musica clássica, bandas”. In: WEFFORT, Francisco & SOUZA, Márcio (orgs.). Um olhar sobre a cultura brasileira, Brasília, Ministério da Cultura, pp. 261-274.

RAMOS, Luciano. (1998), “Os filmes – a retomada”. In: WEFFORT, Francisco & SOUZA, Márcio (orgs.). Um olhar sobre a cultura brasileira, Brasília, Ministério da Cultura, pp. 103-120.

SALLUM JR., Brasilio. (2000), “O Brasil sob Cardoso: neoliberalismo e desenvolvimentismo”. Tempo Social, 11 (2): 23-48, São Paulo.

SCHWARTZMAN, Simon et al. (1984), Tempos de Capanema. São Paulo, Paz e Terra/Edusp.

SILVA, Vanderli Maria da. (2001), A construção da política cultural no regime militar: concepções, diretrizes e programas (1974-1978). Dissertação de mestrado, São Paulo, FFLCH-USP.

WEFFORT, Francisco. (2000), A cultura e as revoluções da modernização. Rio de Janeiro, Fundo Nacional de Cultura.

Published

2003-11-01

Issue

Section

não definida

How to Cite

Arruda, M. A. do N. (2003). A política cultural: regulação estatal e mecenato privado . Tempo Social, 15(2), 177-193. https://doi.org/10.1590/S0103-20702003000200007