Jury Courts: dissonant ethnography
DOI:
https://doi.org/10.1590/S0103-20702007000200004Keywords:
Jury Courts, Ethnography, Imaginative/Collective WorksAbstract
Ethnographical research carried out between 1997 and 2001 of the five Jury Courts in the city of São Paulo leads me to ask whether courts in general, and the Jury Court in particular, can be explained merely as arenas of conflict and privileged sites for the interplay of domination and subjection. Although in such places we can observe rituals that reinforce traditionally established hierarchies, they also allow for the construction of new subjectivities and the redefinition of social experiences. The facts/dramas reconstructed in the courts are as far removed from their original contexts as they are from the possibility of being explained from a legal perspective alone. They are of a different nature and their meaning can only be understood from within the ritual, playful and poetic domains of their own expression.Downloads
References
ADORNO, Sérgio. (1994), “Crime, justiça penal e desigualdade jurídica: as mortes que se contam no Tribunal do Júri”. Revista USP – Dossiê Judiciário, 21: 132-151, mar./abr., São Paulo.
ALMEIDA, Dario Martins. (1977), O livro do jurado. Coimbra, Livraria Almedina.
BALANDIER, Georges. (1982), O poder em cena. Brasília, Editora da UnB.
BORGES, Robinson. (2001), “Licença poética: livro de Steven Lubet afirma que, num julgamento, todo advogado é um contador de histórias”. Jornal Valor, 29 e 30 de junho e 1º de julho, pp. 10 e 11.
DARNTON, Robert. (1986), O grande massacre de gatos e outros episódios da história cultural francesa. Rio de Janeiro, Graal.
FOUCAULT, Michel. (1984), Vigiar e punir. Petrópolis, Vozes.
GEERTZ, Clifford. (1978), “Um jogo absorvente: notas sobre a briga de galos balinesa”. In: A interpretação das culturas. Rio de Janeiro, Zahar, pp. 278-321.
GEERTZ, Clifford. (1991), “Afirmação política: espetáculo e cerimónia”. In: Negara: o estado teatro no século XIX. Lisboa, Difel, pp. 127-152.
GEERTZ, Clifford. (1998), “O saber local: fatos e leis em uma perspectiva comparativa”. In: O saber local: novos ensaios em antropologia interpretativa. Rio de Janeiro, Vozes, pp. 249-356.
GINZBURG, Carlo. (1989), “O inquisidor como antropólogo”. In: A microhistória. Lisboa, Difel, pp. 203-214.
HOLSTON, James. (1993), A cidade modernista: uma crítica de Brasília e sua utopia. São Paulo, Companhia das Letras.
LUBET, Steven. (2001), Nothing but the truth: why trial lawyers don’t, can’t and shouldn’t have to tell the whole truth. Nova York, New York University Press.
MAUSS, Marcel. (2003), “As técnicas corporais”. In: Sociologia e antropologia. São Paulo, Cosac Naify, pp. 401-422.
PEIRANO, Mariza. (org.). (2002), O dito e o feito: ensaios de antropologia dos rituais. Rio de Janeiro, Relume Dumará/Núcleo de Antropologia da Política/UFRJ.
SCHRITZMEYER, Ana Lúcia Pastore. (2002), Controlando o poder de matar: uma leitura antropológica do Tribunal do Júri: ritual lúdico e teatralizado. São Paulo, Tese de doutorado. Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo.
SCHRITZMEYER, Ana Lúcia Pastore. (2007), “Tribunal do Júri: dramatizações da vida através de complexos jogos narrativos”. In: SCHRITZMEYER, Ana Lúcia Pastore et al. A criminologia no século XXI. Rio de Janeiro, Lumen Júris, pp. 7-35.
SESTINI, Maria Alice Travaglia. (1979), O Tribunal do Júri: uma forma de distribuição da justiça. Campinas. Dissertação de mestrado. IFCS – Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Unicamp.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Copyright (c) 2015 Tempo Social
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by-nc/4.0/88x31.png)
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.