Free the hero inside yourself: risk, merit and transcendence in the world of graffiti

Authors

  • Ricardo Campos Universidade Aberta. Centro de Estudos da Migrações e Relações Interculturais

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0103-20702013000200011

Abstract

An ethnographic research project developed in Lisbon's graffiti community between 2005 and 2007 forms the starting point for exploring the social condition of young members from this community. This article looks to add to the theoretical debate on urban youth cultures, invoking key concepts like creativity, agency and identity in this particular cultural universe. The graffiti writers live between two social and cultural worlds, evolving complex strategies to manage identities and everyday life. For many young people, graffiti represents a ground for their struggles and transgressions, a chance to reject the law and hegemonic norms, an arena where they can experience excitement, risk, behave heroically and, sometimes, suffer painful sanctions. In a safety-obsessed society, danger becomes a space for freedom where young writers can challenge the limits of life and normative boundaries. This is why there is often a feeling of release and autonomy, of escaping the disciplinary control of social norms and worldly habits and why their exploits appear to be imbued with greatness and heroism.

Downloads

Download data is not yet available.

References

Burgess, Ernest. (1997), A pesquisa de terreno. Oeiras, Celta.

Campos, Ricardo. (2013) “Graffiti writer as superhero”, European Journal of Cultural Studies, 16 (2): 155-170.

. (2012) “A pixelização dos muros: graffiti urbano, tecnologias digitais e cultura visual contemporânea”, Revista Famecos: midia, cultura e tecnologia, 9 (2), 543-566.

. (2010), Porque pintamos a cidade? Uma abordagem etnográfica do graffiti urbano. Lisboa, Fim de Século.

. (2009a), “Entre as luzes e as sombras da cidade. visibilidade e invisibilidade no graffiti”. Etnográfica, 13 (1): 145-170.

. (2009b), “A imagem é uma arma, a propósito de riscos e rabiscos no Bairro Alto”. Arquivos da Memória, 5/6: 47-71.

. (2009c) “Movimentos da imagem no graffiti: das ruas da cidade para os circuitos digitais”. In: Carmo, Renato do & Simões, José. A produção das mobilidades: redes, espacialidades e trajectos. Lisboa, Imprensa de Ciências Sociais.

Castleman, Craig. (1982), Getting up: subway graffiti in New York. Cambridge (ma), mit Press.

Cerejo, Dalila. (2007), Risco e identidade de género no universo graffiti. Lisboa, Edições Colibri/Socinova.

Cooper, Martha & Chalfant, Henry. (1984), Subway Art. Londres, Thames & Hudson.

Featherstone, Mike. (2001), “A vida heróica e a vida quotidiana”. Revista Comunicação e Linguagens, 30: 11-34.

Ferrell, Jeff. (1996), Crimes of style. Urban graffiti and the politics of criminality. Boston, Northeastern University Press.

Saavedra, Fernando Figueroa. (2006), Graphitfragen: una mirada reflexiva sobre el graffiti. Madri, Ediciones Minotauro Digital.

Gari, Joan. (1995), La conversación mural: ensayo para una lectura del graffiti. Madri, Fundesco.

Grácio, Sérgio et al. (2004) Subculturas juvenis urbanas: ideologia, performatividade e consumo cultural: o caso do movimento hip-hop. Relatório de projeto financiado pelo Programa pocti. Lisboa, fcsh/unl.

Giddens, Anthony. (1992), As consequências da modernidade. Oeiras, Celta.

. (1994), Modernidade e identidade pessoal. Oeiras, Celta.

Hall, Stuart. (2004), A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro, dp&A.

. (2005), “Quem precisa da identidade?”. In: Silva, Tomaz Tadeu da (org.).

Identidade e diferença. A perspectiva dos estudos culturais. Petrópolis, Vozes.

Hammersley, Martyn & Atkinson, Paul. (1983), Ethnography: principles in practice, Londres/Nova York, Tavistock Publications.

Le Breton, David. (1991), Passions du risque. Paris, Éditions Métailé.

Santos, Maria de Lourdes Lima dos. (1994), “Cultura, aura e mercado”. In: Melo, Alexandre (org.). Arte e dinheiro. Lisboa, Assírio & Alvim.

Lupton, Deborah. (1999), Risk. Londres/Nova York, Routledge.

Macdonald, Nancy. (2001), The graffiti subculture: youth, masculinity and identity in London and New York. Hampshire, Palgrave Macmillan.

Manco, T.; Art, L. & Neelon, C. (2005), Graffiti Brasil. Londres, Thames & Hudson.

Marques, Filomena; Almeida, Rosa & Antunes, Pedro. (1999), “Traços falantes (a cultura dos jovens graffiters)”. In: Pais, Machado (org.). Traços e riscos de vida. Porto, Ambar.

McDonald, Kevin. (1999), Struggles for subjectivity: identity, action and youth experience. Cambridge, Cambridge University Press.

Pais, José Machado. (2002), “Praxes, graffitis, hip hop”. In: Feixa, Carles; Costa, Carmen & Pallarés, Joan (eds.). Movimientos juveniles en la Península Ibérica: graffitis, grifotas, ocupas. Barcelona, Ariel.

. (2004), “Introdução”. In: Pais, José Machado & Blass, Leila Maria (coords.)

Tribos urbanas: produção artística e identidades. Lisboa, Imprensa de Ciências Sociais (ics/ul).

Sauvageot, Anne. (1994), Voirs e savoirs: esquisse de une sociologie du regard. Paris, Presse Universitaires de France.

Snyder, Greg.(2009), Graffiti lives: beyond the tag in New York’s urban underground, New York, New York University Press.

Simões, José. (2010), Entre a rua e a internet. Um estudo sobre o hip-hop português, Lisboa, Imprensa de Ciências Sociais.

Simões, José; Nunes, Pedro & Campos, Ricardo. (2005), “Entre subculturas e neotribos: propostas de análise dos circuitos culturais juvenis: o caso da música rap e do hip hop em Portugal”. Fórum Sociológico, 13/14 (2): 171-189.

Spinelli, Luciano. (2007), “Pichação e comunicação: um código sem regra“. Logos, 14 (26): 111-121.

Tota, Ana Lisa. (2000), A sociologia da arte. Lisboa, Estampa.

Ventura, Tereza. (2009), “Hip-hop e graffiti: uma abordagem comparativa entre Rio de Janeiro e São Paulo”. Análise Social, xiv (192): 605-634.

Woodward, Kathryn. (2005), “Identidade e diferença: uma introdução teórica e conceitual”. In: Silva, Tomaz Tadeu da. Identidade e diferença: a perspectiva dos estudos culturais. Petrópolis, Vozes.

Published

2013-11-01

Issue

Section

Articles

How to Cite

Campos, R. (2013). Free the hero inside yourself: risk, merit and transcendence in the world of graffiti . Tempo Social, 25(2), 205-225. https://doi.org/10.1590/S0103-20702013000200011