A teatralização da política: a propaganda abolicionista
DOI:
https://doi.org/10.1590/S0103-20702012000200006Palabras clave:
Movimento abolicionista, Teatro, Repertório, Tradição política, ApropriaçãoResumen
Este artigo argumenta que, ao buscar modelos no repertório abolicionista estrangeiro para construir sua propaganda, os abolicionistas brasileiros viram suas possibilidades de escolha restritas pelas oportunidades políticas locais e pela tradição local católica. Contingências que impediram a simples transposição do modelo de ativismo estrangeiro e conduziram a uma atividade criativa de apropriação, em diálogo com o contexto e a tradição brasileiros. Processo que resultou numa reinvenção, uma vez que as artes, sobretudo o teatro, ganharam na propaganda abolicionista brasileira a proeminência que a religião teve na anglo-americana.
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