Trabalho e família: Articulações possíveis
DOI:
https://doi.org/10.1590/S0103-20702014000100010Resumen
Este artigo analisa a articulação trabalho-família levando em conta, de um lado, o modo como tal discussão transformou-se conceitualmente ao longo do tempo desde os anos de 1970 e, de outro, a constação empírica da permanência de um modelo que repousa na sobrecarga feminina e na menor participação masculina na reprodução. Discute-se em que medida essa permanência se deve à combinação particular de elementos demográficos e socioeconômicos e ao fato de que as poucas políticas existentes de articulação trabalho-família em nosso país não permitem acesso generalizado.
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