Um rosto na areia: o sujeito em Foucault

Auteurs

DOI :

https://doi.org/10.11606/0103-2070.ts.2017.117546

Mots-clés :

Foucault, Sujeito, Subjetivação, Trajetória intelectual

Résumé

Com base na crítica de Spivak a Foucault, discute-se a questão do sujeito na obra de Foucault, a fim de mostrar sua conexão com a perspectiva estruturalista que visava a superar o primado do sujeito autoconsciente nas Ciências humanas recorrendo a estruturas inconscientes como fundamento da explicação. Sustenta-se que essa perspectiva “antiantropocêntrica” permanece presente na obra do autor no período de Vigiar e punir e A vontade de saber. Por fim, propõe-se que as alterações na abordagem de Foucault no início dos anos de 1980 decorriam de uma tentativa de escapar de impasses que a recusa à perspectiva do sujeito soberano e autoconsciente teria acarretado.

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Biographies de l'auteur

  • Tamara de Souza Campos, Universidade Estácio de Sá

    Doutora em memória social, linha memória e linguagem (UniRio) e professora do Departamento de Comunicação Social da UNESA. 

  • Ronaldo Oliveira de Castro, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

    Professor do Instituto de Ciências Sociais da UERJ. 

Références

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Publiée

2017-12-12

Numéro

Rubrique

Artigos

Comment citer

Campos, T. de S., & Castro, R. O. de. (2017). Um rosto na areia: o sujeito em Foucault. Tempo Social, 29(3), 313-331. https://doi.org/10.11606/0103-2070.ts.2017.117546