Gender violence and national telenovelas: a critical diagnosis
DOI:
https://doi.org/10.11606/0103-2070.ts.2020.162335Keywords:
Gender Violence, Telenovelas, Socio-legal contextAbstract
This paper presents a diagnosis of the last 19 years of gender violence representations in national telenovelas, thinking these fictional productions in line with the Brazilian socio-legal context of combat women’s violation. It is a critical balance composed by a corpus of 21 telenovelas, which investigates the representations of aggressions against women beyond the facade of social merchandising, that is, the dramatic nuclei that intended to debate and educate about this public problem. In the end, it is shown the sophisticated narrative mechanisms that build and sustain dissident images of gender violence, sometimes interpreted as suffering, other times as necessary punishments.
Downloads
References
Agência Patrícia Galvão. (2018-2020), Dossiê “Violência contra as mulheres em dados”. Disponível em: https://dossies.agenciapatriciagalvao.org.br/violencia-em-dados/.
Almeida, Heloisa. (2017), “Educação do corpo: o seriado Mulher e a promoção de mensagens médico-educativas”. Revista Estudos Feministas, 25 (1): 315-335.
Bandeira, Lourdes. (2014), “Violência de gênero: a construção de um campo teórico e de investigação”. Revista Sociedade e Estado, 2 (29): 449-469. Disponível em http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-69922014000200008&lng=en&nrm=iso.
Blay, Eva. (2003), “Violência contra a mulher e políticas públicas”. Estudos Avançados, 49 (17): 87-98. Disponível em http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-40142003000300006&lng=en&nrm=iso.
Boreli, Silvia. (2001), “Telenovelas brasileiras: balanço e perspectivas”. São Paulo em Perspectiva, 3 (15): 29-36.
Butler, Judith. (2004), Undoing gender. Nova York, Routledge.
Butler, Judith. (2010), Marcos de guerra: las vidas lloradas. Buenos Aires, Paidós.
Caminhas, Lorena. (2018), “Face e contraface da violência de gênero: diálogos entre telenovelas e contexto nacional”. Mana [online], 24 (3): 33-62. Disponível em http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-93132018000300033&lng=pt&nrm=iso.
Caminhas, Lorena. (maio 2019), “Imagens de violência de gênero em telenovelas brasileiras”. Revista Estudos Feministas, (27): 1. Disponível em https://periodicos.ufsc.br/index.php/ref/article/view/1806-9584-2019v27n152253.
Debert, Guita & Oliveira; Marcella. (2007), “Domestic violence and different forms of conciliation” [Os modelos conciliatórios de solução de conflitos e a “violência doméstica”].
Cadernos Pagu, (29): 305-337. Disponível em http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-83332007000200013&lng=en&nrm=iso.
Gomes, Márcia. (2007), “Os personagens das telenovelas: trajetórias típicas e projetos de identidade social”. Comunicação Midiática, (7): 29-48.
Hamburger, Esther. (2005), O Brasil antenado: a sociedade da novela. Rio de Janeiro, Jorge Zahar.
Instituto de Pesquisa DataSenado & Observatório da Mulher contra a Violência. (jun.2017), Violência doméstica e familiar contra a mulher. Brasília/df. Disponível em https://www12.senado.leg.br/institucional/datasenado/arquivos/aumenta-numero-de-mulheres-que-declaram-ter-sofrido-violencia.
IPEA – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. (4 abr. 2014), “Tolerância social à violência contra as mulheres”. Disponível em http://www.compromissoeatitude.org.br/wp-content/uploads/2014/04/IPEA_sips_violenciamulheres04042014.pdf.
Lopes, Maria. (2009), “Telenovela como recurso comunicativo”. Matrizes, São Paulo, 1 (3):21-47.
Lopes, Maria. (2010), “Ficção televisiva e identidade cultural da nação”. Alceu, 20 (10):5-15. Disponível em http://revistaalceu-acervo.com.puc-rio.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=362&sid=32.
Observatório Maria da Penha: http://www.observe.ufba.br/.
Pasinato, Wânia & Santos, Cecília. (2008), Mapeamento das Delegacias da Mulher no Brasil. Pagu – Núcleo de Estudos de Gênero, Unicamp/Ceplaes/idrc, Campinas.
Saffioti, Heleieth. (1994), “A violência de gênero no Brasil atual”. Estudos Feministas, (2): 443-461.
Saffioti, Heleieth. (1997), “Violência de gênero: o lugar da práxis na construção da subjetividade”. Lutas Sociais, 2: 59-79. Disponível em https://revistas.pucsp.br/index.php/ls/article/view/18789.
Saffioti, Heleieth. (1999), “O estatuto teórico da violência de gênero”. In: Santos, José. Violência em tempos de globalização. São Paulo, Hucitec, pp. 142-163.
Segato, Rita. (2003), Las estructuras elementales de la violencia. Bernal, Universidad Nacional de Quilmes.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Copyright (c) 2020 Lorena Rúbia Pereira Caminhas
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.