A dinastia corporatista
DOI:
https://doi.org/10.1590/ts.v8i1.86286Parole chiave:
Neocorporatismo, Mesocorporatismo, Câmara setorial, Concertação, Políticas públicas, Organização de interessesAbstract
Este ensaio examina a trajetória das formas mais recentes da teoria corporatista, em especial de suas versões democráticas – denominadas neocorporatista. Experiências positivas no terreno político, econômico e social, em particular as desenvolvidas em países europeus, ajudaram o corporatismo a distanciar-se do forte estigma moldado pelo fascismo e a recuperar seu espaço nos estudos das ciências sociais. No Brasil, a conformação da câmara do setor automotivo no início dos anos 90 revelou a emergência de mecanismos neocorporatistas na indústria. Circunscritos setorialmente e em um nível intermediário. Essa experiência que demonstrou eficácia econômica e política, é aqui analisada em sua dimensão mesocorporatista.
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