Territorialidade feminina: resistência na favela da Rocinha, Rio de Janeiro

Autores

  • Fernanda Sobreiro e Cruz Sem registro de afiliação

Palavras-chave:

Urbanismo, Gênero, Teoria feminista, Participação comunitária, Práticas sociopolíticas de resistência

Resumo

Este trabalho analisa a vida das mulheres moradoras da Favela da Rocinha, no Rio de Janeiro, Brasil, discutindo as possibilidades de atuação e resistência diante dos processos cotidianos de opressão. O objeto de estudo é a territorialidade feminina: a influência da mulher que, apesar da violência e da ausência planejada do Estado, molda o território estigmatizado da favela e resiste à opressão que as moradoras da cidade informal enfrentam. O artigo analisa as ações femininas que reconfiguram o território da favela, através das práticas sociopolíticas de resistência e da participação comunitária na Favela da Rocinha. A metodologia adotada traz um pensamento contra a hegemonia cultural patriarcal, articulando conceitos da teoria feminista com a observação participante em reuniões de coletivo local e entrevistas com mulheres protagonistas na vida política e comunitária da Rocinha. Como resultado, esta pesquisa oferece contribuições a partir da perspectiva de gênero para a elaboração de estratégias de urbanização em favelas, que levem em consideração as questões das mulheres nesses territórios.

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Biografia do Autor

  • Fernanda Sobreiro e Cruz, Sem registro de afiliação

    Fernanda Sobreiro e Cruz é Arquiteta e Mestra em Arquitetura e Urbanismo. Estuda práticas urbanísticas, inclusão social e autonomia em favelas cariocas.

Publicado

23-12-2022

Como Citar

Cruz, F. S. e. (2022). Territorialidade feminina: resistência na favela da Rocinha, Rio de Janeiro. Revista V!RUS, 1(25), 82-90. https://revistas.usp.br/virus/article/view/228482