Chuva de sombrinhas: por uma visão não-hegemônica de bens culturais

Autores

Palavras-chave:

Galo da Madrugada, Recife, Patrimônio cultural material e imaterial, Contra-hegemonia

Resumo

Patrimônio intangível de Pernambuco, o Galo da Madrugada materializa-se em perímetro tombado do Recife. Em postura contra à dissociação entre as dimensões (i)materiais do Galo e da cidade como bens culturais, o artigo faz do bloco e das avenidas Guararapes e Dantas Barreto nas quais ele se expressa, objetos de uma narrativa alicerçada em fotos e na rememoração do corpo brincante. Defende, assim, valores contra-hegemônicos frente a uma política cultural que ainda separa dimensões material e imaterial do patrimônio. A conclusão aponta indissociabilidades em cenário pós-Covid-19.

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Biografia do Autor

  • Ana Elisabete de Almeida Medeiros, Universidade de Brasília. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo

    é Arquiteta e Doutora em Sociologia. É Professora Adjunta da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Brasília (UnB) e do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da mesma instituição. Coordena pesquisas sobre preservação do patrimônio cultural e suas interfaces com a arquitetura e o urbanismo modernos, teoria e ensino de projeto, desenvolvimento local e inserção internacional, narrativas e representações, participação popular e políticas públicas.

Publicado

23-12-2022

Como Citar

Medeiros, A. E. de A. (2022). Chuva de sombrinhas: por uma visão não-hegemônica de bens culturais. Revista V!RUS, 1(25), 206-218. https://revistas.usp.br/virus/article/view/228492