Memória e conflitos urbanos: Florianópolis para quem?
Palavras-chave:
Memória urbana, Indígenas, Espaço públicoResumo
A preocupação neste texto é esboçar algumas considerações sobre a memória urbana e sua permanente construção, sob a ótica da busca por um pensamento único. Partindo do pressuposto de que o produto do desenvolvimento de uma soberania cultural é a desigualdade cívica, ao pensarmos a cidade de Florianópolis, percebe-se a dessemelhança entre a imagem luso-açoriana que a cidade vende, e o espaço heterogêneo e multicultural que é vivido diariamente nas vias pedonais do Centro Histórico. Entre o capital e o social, a tradição e a ressignificação, um olhar sobre a presença indígena durante a venda de artesanato, realça os contrastes entre memória, identidade e a sociabilidade no espaço público, exigindo o questionamento desta memória que se constrói sob pilares de exclusão.
Downloads
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2017 V!RUS Journal

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.