A valorização das ruínas como espaços livres
Palavras-chave:
Ruínas, Paisagem, Terrain vague, Espaço livre, Verdant ruinsResumo
A ruína é singular, sublime e pitoresca, formada por estratificações do tempo e lacunas que permitem a indissociável relação com a paisagem. A obra arruinada, ainda que disforme, proporciona a interpretação do passado e auxilia na construção da memória, por ser um testemunho material da história e carregar as marcas do tempo. Por sua condição de vazio como ausência, promessa e expectativa e, lugar aparentemente abandonado, residual e com acentuada carga cultural anterior predominante, associamos à noção de terrain vagues. Dessa forma, adota-se a ruína como um espaço livre aberto, com objetivo de constatar nas discussões acerca da preservação de ruínas patrimoniais, pontos que aportem intervenções de caráter conservativo. Analisa-se o caso da Hospedaria dos Imigrantes, em Santos, São Paulo, Brasil, uma construção inacabada, subutilizada até sua consolidação como ruína e terrain vague, debatendo a possibilidade de uma intervenção pautada nas correntes da conservação e na abordagem das verdant ruins, capazes de garantir a permanência da ruína como um espaço livre vegetado na cidade.
Downloads
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2017 V!RUS Journal

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.