Cidades de código aberto: por um urbanismo de segunda ordem

Autores

  • Ana Isabel Junho A. de Sá Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

Palavras-chave:

planejamento urbano, urbanismo open source, participação, tecnologias digitais, cibernética de segunda ordem

Resumo

O presente artigo parte dos processos participativos e decisórios que norteiam a produção do espaço urbano no Brasil para refletir acerca de alternativas para ampliar a cooperação cidadã. Propõe-se investigar novas práticas e ferramentas que surgem no contexto de uma ampla expansão das tecnologias digitais de comunicação voltadas à defesa de cidades mais abertas, à construção coletiva e à colaboração, identificadas como urbanismo open source ou entre pares, táticas que se apropriam do conceito do it yourself (DIY) – ‘faça você mesmo’ e, mais precisamente, da sua evolução mais recente para a noção de do it with others (DIWO) – ‘faça com os outros’. Pretende-se abordar essas propostas a partir de conceitos do autor Vilém Flusser e da cibernética de segunda ordem, buscando utilizá-los para formular um conjunto preliminar de parâmetros e levantar questões que possam orientar a produção de novas iniciativas.

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Biografia do Autor

  • Ana Isabel Junho A. de Sá, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

    É arquiteta e urbanista. Pesquisadora do grupo de pesquisa “Indisciplinar”, da Escola de Arquitetura, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Estuda produção contemporânea do espaço urbano, cidade instantânea, urbanismo performativo, cartografias críticas, cultura e território.

Publicado

10-10-2015

Como Citar

Sá, A. I. J. A. de. (2015). Cidades de código aberto: por um urbanismo de segunda ordem. Revista V!RUS, 1(10). https://revistas.usp.br/virus/article/view/228672