Mash-ups de sistemas: ofícios emergentes e abordagens baseadas em regras para design e construção
Palavras-chave:
Digital, Design, Mash-upsResumo
Este artigo irá revisitar a história recente do design e construção, examinando, em paralelo, concepções de sistematização e técnicas arquitetônicas. Em projeto e construção, a tecnologia é mais comumente aplicada para padronizar processos, mais particularmente predominante no âmbito dos procedimentos de gestão. Vamos rastrear esse predomínio desde Vitruvius até a construção moderna. Trazemos evidências que justificam que a técnica continua sendo um componente-chave, especialmente em nossa condição contemporânea, na qual a tecnologia é barata, acessível e ajustável. Observando exemplos nos quais a habilidade se manifesta como a manipulação de um conjunto específico de interações entre os sistemas de computação e software, este artigo visa fornecer evidências observacionais que convidam a refletir sobre um retorno à condição pré-iluminista do arquiteto como “homo universalis”. Onde a influência da tecnologia vai além da sistematização do projeto e construção, ou onde a capacidade de mesclar sistemas e software diferentes torna-se um componente chave do processo do designer. Primeiramente, revemos a história recente de uma abordagem baseada em regras para a construção, a partir dos escritos iniciais de Vitruvius até as mudanças mais recentes. Isso incluirá os desenvolvimentos econômicos e tecnológicos que influenciaram a forma atual de construção. Em segundo lugar, vamos olhar algumas iniciativas recentes que têm sido implementadas para responder às alterações no modelo de negócio e da execução da construção. Isso incluirá métodos de realização e Métodos Modernos de Construção (MMC), como a construção pré-fabricada ou modular. Revisamos alguns recentes desenvolvimentos tecnológicos e de colaboração no processo de projeto/produção que têm sido estimulados pela tecnologia e especulamos quanto à sua relevância no design e na produção. Os resultados questionam modelos existentes para concepção e construção, nos quais a tecnologia é limitada à gestão organizacional ou à fabricação digital, e chamam a atenção para a influência da tecnologia sobre os processos mais misteriosos da prática criativa.
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