Narrativa em tecnologias móveis: reflexões sobre o curta “Nunca é noite no mapa”
Palavras-chave:
Tecnologias móveis, Cinema brasileiro, Google Street View, CidadeResumo
O texto busca refletir sobre a apropriação que o cinema faz de instrumentos técnicos em suas narrativas, em especial das tecnologias que oferecem serviços de mobilidade. Em um momento de tensão entre indivíduo e espaço, como o que vivemos em 2020, em função da pandemia da Covid-19, a web e o digital acabam se tornando territórios de experiências atípicas de inserção e reflexão sobre o corpo e a cidade. Para tanto, elege como objeto de estudo o curta-metragem Nunca é noite no mapa (2016), de Ernesto de Carvalho, e sua narrativa, que incorpora o Google Street View como fonte primeira de suas imagens. Para melhor compreendê-lo, o artigo analisa o filme sob a perspectiva da narrativa em banco de dados, de acordo com Lev Manovich e do mapa como simulacro para Jean Baudrillard. A inserção do realizador (que é narrador e personagem) é percebida a partir da ideia de corpo como imagem-central de Henri Bergson e de flâneur para Walter Benjamin. Por fim, a construção ensaística do curta encontra as reflexões de Alexandre Astruc.
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