Mobilidade urbana, planejamento participativo e insurgente

Autores

  • Juliana Tiemi Tamanaha Universidade Federal do ABC

Palavras-chave:

Participação, Tarifa zero, Movimentos sociais, Mobilidade urbana, Planejamento urbano

Resumo

O artigo busca analisar espaços de luta e ações contra-hegemônicas no campo da mobilidade urbana: o Movimento Passe Livre — MPL e o Conselho Municipal de Transporte e Trânsito — CMTT. A partir do método dedutivo, o artigo fundamenta-se na literatura sobre planejamento colaborativo, comunicativo e participativo, que indica que a participação social nem sempre consegue se contrapor ao poder hegemônico. Em muitos casos, os processos participativos reforçaram a injustiça social, uma vez que promoveram a legitimidade de decisões neoliberais. Os casos do CMTT e do MPL demonstram que as instituições participativas do Estado (espaços convidados) têm limitações e insuficiências para conter o poder hegemônico, havendo também a necessidade de ações fora do campo institucional (espaços inventados).

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Biografia do Autor

  • Juliana Tiemi Tamanaha, Universidade Federal do ABC

    é Arquiteta, mestranda em Planejamento e Gestão do Território e pesquisadora da Universidade Federal do ABC (UFABC). Estuda mobilidade urbana, participação social e políticas públicas, e realiza projetos urbanos de transportes.

Publicado

23-12-2022

Como Citar

Tamanaha, J. T. (2022). Mobilidade urbana, planejamento participativo e insurgente. Revista V!RUS, 1(24), 159-171. https://revistas.usp.br/virus/article/view/229122