A criança, o infantil e o que o psicanalista (não) sabe

Autores

  • Daniel Kupermann Formação Freudiana

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v16i2p324-337

Palavras-chave:

psicanálise da criança, sexualidade, criança, trauma, alegria

Resumo

O infantil atualizado na transferência configura limites tangíveis ao saber do psicanalista. Nos primórdios da experiência freudiana, quando a criança representava o sexual recalcado, a interpretação configurava a expressão máxima desse saber. Com a percepção dos limites da interpretação, evidenciada pela formulação do conceito de elaboração (Dürcharbeitung), houve um deslocamento, na práxis freudiana, do saber interpretativo para o acolhimento das regressões dos analisandos e para o brincar compartilhado. A figura da criança traumatizada protagonizaria, a partir de então, a cena, o que foi evidenciado pelo estilo clínico desenvolvido por Ferenczi e Winnicott.

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Publicado

2011-12-01

Edição

Seção

Dossiê: O Declínio dos Saberes

Como Citar

A criança, o infantil e o que o psicanalista (não) sabe. (2011). Estilos Da Clinica, 16(2), 324-337. https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v16i2p324-337