Novas práticas culturais da escrita, novas perspectivas da Crítica Textual: rumo às hiperedições
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2176-9419.v16i1p31-62Palavras-chave:
Crítica textual. Hiperedição. Cultura escrita. Acervo de escritor. Eulálio Motta.Resumo
O advento da informática e seus desdobramentos, na segunda metade do século XX, trouxeram consigo um novo paradigma para a cultura escrita, possibilitando, pela primeira vez, a existência do texto fora de uma superfície física. Trata-se, portanto, de uma nova condição dos textos que redimensionou as suas práticas culturais de produção, circulação e apropriação (Chartier, 2001). A filologia não está alheia a esse novo contexto sócio-cultural e os filólogos têm tirado proveito das potencialidades que a informática e o meio digital oferecem para a edição de textos, principalmente, daqueles que foram escritos e difundidos no âmbito da cultura manuscrita e/ou impressa. Jerome McGann (1997) utilizou o termo HyperEditing para designar as edições que os filólogos estão produzindo em meio digital. Esse tipo de edição constitui-se numa hipermídia capaz de agregar imagem, som e movimento no mesmo espaço, além de outras características peculiares à linguagem informática. Nesse artigo, busca-se discutir como a Crítica Textual está se adaptado a essa mudança de paradigma através de novos modelos de edições. O estudo apresentado aqui é parte da fundamentação teórico-metodológica aplicada na Hiperedição dos Panfletos de Eulálio Motta, www.eulaliliomotta.com.br (Barreiros, 2013).
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