DA CIDADE DO MODO TER DE EXISTÊNCIA À CIDADE DO MODO SER DE EXISTÊNCIA: PREÂMBULO A UM DEBATE GEOGRÁFICO-FILOSÓFICO SOBRE A CIDADE
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2179-0892.geousp.2012.74283Palavras-chave:
Cidade, Socioespacialidade, Cidade do modo ter de existência, Cidade do modo ser de existência.Resumo
Preâmbulo a um debate geográfico-filosófico sobre acidade. Num primeiro momento tematiza-se a questão da socialidade produzida a partir de uma lógica socioespacial presente nas relações humanas. Em seguida, verifica-se que a expressão socioespacial dessas relações ganha matizes diversos na cidade. Em face disto, e apresentado no terceiro momento, argumenta-se que específicos estágios nas formas das relações humanas acabam por tecer formas específicas de experiência geográfica dos indivíduos na cidade.
Downloads
Referências
AGAMBEN, Giorgio. Estado de exceção. 2. ed. São Paulo: Boitempo, 2007.
ARISTÓTELES. Política. 3. ed. Brasília, DF: Editora Universidade de Brasília, 1997.
BLOCH. Ernst. O princípio esperança. v. 2. Rio de Janeiro:EdUERJ: Contraponto, 2006. 3 v.
BLOCH. Ernst. O princípio esperança. v. 1. Rio de Janeiro: EdUERJ: Contraponto, 2005. 3 v.
CANCLINI, Néstor García. Imaginarios urbanos. 3. ed. 4. reimp. Buenos Aires: Eudeba, 2007.
CARLOS, Ana Fani Alessandri. O espaço urbano: novos escritos sobre a cidade. São Paulo: Contexto, 2004.
FANON, Frantz. Os condenados da terra. Juiz de Fora, MG: Ed. UFJF, 2005.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da esperança: um reencontro com a pedagogia do oprimido. 16. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2009.
FROMM, Erich. Ter ou ser?. 4. ed. 1. reimpr. Rio de Janeiro: LTC, 2008.
FROMM, Erich. A revolução da esperança: por uma tecnologia humanizada. São Paulo: Círculo do Livro, 1986.
FROMM, Erich. A arte de amar. Belo Horizonte, MG: Itatiaia, 1973.
GEORGE, Pierre. Sociologia e Geografia. Rio de Janeiro: Forense, 1969.
HARVEY, David. Condição pós-moderna: uma pesquisa sobre as origens da mudança cultural. 14. ed. São Paulo: Loyola, 2005.
HELLER, Ágnes. O Cotidiano e a História. 4. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1992.
HELLER, Ágnes. Sociologia de la vida cotidiana. 3. ed. Barcelona, Península, 1991.
HELLER, Ágnes. Para mudar a vida. Felicidade, liberdade e democracia. São Paulo: Brasiliense, 1982.
LEFEBVRE, Henri. Espaço e política. Belo Horizonte, MG: Editora UFMG, 2008.
LEFEBVRE, Henri. O direito à cidade. 3. ed. São Paulo: Centauro, 2001.
LEITE, Maria Angela Faggin Pereira (org.). Milton Santos – Encontros. Rio de Janeiro: Beco do Azougue, 2007.
LUKÁCS, Georg. Introdução a uma Estética Marxista: sobre a categoria da particularidade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1978.
LUKÁCS, Georg. Per una Ontologia dell’Essere Sociale. Roma, Riuniti, 1976. v.1.
MARCEL. Gabriel. El mistério ontológico: posicion y aproximaciones concretas. Tucuman: Facultad de Filosofia y Letras/Universidad Nacional de Tucuman, 1959.
MARTINS, Élvio. Pensamento geográfico é geografia em pensamento. In: KATUTA, Ângela Massumi (et. al.). Geografia e mídia impressa. Londrina-PR: Moriá, 2009.
MARX, Karl. Manuscritos econômicofilosóficos. São Paulo: Boitempo, 2004.
MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. A sagrada família: ou A crítica da Crítica crítica contra Bruno Bauer e consortes. São Paulo: Boitempo, 2003.
MORAES, Antonio Carlos Robert. Ideologias Geográficas: Espaço, Cultura e Política no Brasil. 5. ed. São Paulo: Annablume, 2005.
MOREIRA, Ruy. Pensar e ser em geografia: ensaios de história, epistemologia e ontologia do espaço geográfico. São Paulo: Contexto, 2007.
ROUANET, Sérgio Paulo. Mal-estar na Modernidade. São Paulo: Companhia das Letras, 1993.
RUDNER, Richard. S. Filosofia de la Ciencia Social. Madrid: Alianza Editorial, 1973.
SANTOS, Milton. A Natureza do Espaço: Técnica e Tempo, Razão e Emoção. 4. ed. 1. reimpr. São Paulo: EdUSP, 2004.
SANTOS, Milton. Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência universal. 3. ed. Rio de Janeiro, Record, 2000.
SANTOS, Milton. Por uma geografia cidadã: por uma epistemologia da existência. Boletim Gaúcho, Porto Alegre, RS, n. 21, Ago. 1996.
SANTOS, Milton. O espaço do cidadão. 2. ed. São Paulo, Nobel, 1993.
SARTRE, Jean-Paul. A imaginação. Porto Alegre, RS: L&PM, 2008.
SARTRE, Jean-Paul. O ser e o nada: ensaio de ontologia fenomenológica. 3. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 1997.
SARTRE, Jean-Paul. O imaginário: psicologia fenomenológica da imaginação. São Paulo: Ática, 1996.
SARTRE, Jean-Paul. Crítica de la Razón Dialéctica. Buenos Aires: Losada, 1963. Tomo I. Livro 1.
SCHELER, Max. L’Homme du ressentiment. Paris: Gallimard, 1970.
SCHUTZ, Alfred. Fenomenologia e Relações Sociais. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1979.
SILVA, Armando Corrêa da. Ponto de vista – pós-marxismo e o espaço cotidiano. In: MESQUITA, Zilá; BRANDÃO, Carlos Rodrigues (orgs.). Territórios do cotidiano: uma introdução a novos olhares e experiências. Porto Alegre/Santa Cruz do Sul: Ed. Universidade UFRGS/Ed. Universidade de Santa Cruz do Sul/UNISC, 1995.
SILVA, Armando Corrêa da. Ponto de vista – pós-marxismo e o espaço cotidiano. Geografia e lugar social. São Paulo: Contexto, 1991.
SILVA, Armando Corrêa da. Ponto de vista – pós-marxismo e o espaço cotidiano. As categorias como fundamento do conhecimento geográfico. In: SANTOS, Milton; SOUZA, Maria Adélia A. de (coords.). O espaço interdisciplinar. São Paulo: Nobel, 1986.
SIMMEL, Georg. Filosofia do Amor. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2006.
SORRE, Max. El hombre en la tierra. Barcelona: Labor, 1967.
SUZUKI, Júlio César. Do povoado a cidade: a transição do rural ao urbano em Rondonópolis. São Paulo: Universidade de São Paulo-USP, 1996. Dissertação de Mestrado.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2012 Samarone Carvalho Marinho

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho com licença de uso da atribuição CC-BY, que permite distribuir, remixar, adaptar e criar com base no seu trabalho desde que se confira o devido crédito autoral, da maneira especificada por CS.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho on-line (ex.: em repositórios institucionais ou em sua página pessoal) a qualquer altura antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).