Democratização e política do confronto: perspectivas analíticas das redes no Brasil e na Argentina (1978-1984)

Autores

  • Rafael de Souza Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2176-8099.pcso.2015.102216

Palavras-chave:

Democratização, movimentos sociais, redes de confiança, repertórios de confronto.

Resumo

O objetivo deste artigo é discutir a utilidade das perspectivas analíticas da teoria da análise de redes para os processos de democratização. A ênfase recai no modo como movimentos sociais, partidos políticos e outros atores governamentais relevantes interagem em redes sociais de confiança ou de conflito. O texto oferece subsídios teóricos para pensar os efeitos de “buracos estruturais” dentro das redes, no que tange a processos de inovação cultural e política. Para tanto, faz-se uma breve incursão na história recente do Brasil e da Argentina, como exemplos de processos de democratização em que movimentos sociais tiveram peso considerável. Nesses países, as redes de confiança contavam com buracos estruturais, em que a presença de movimentos sociais e setores partidários facilitaram os processos de inovação cultural e a construção de novas identidades políticas.

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Biografia do Autor

  • Rafael de Souza, Universidade de São Paulo

    Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Sociologia da Universidade de São Paulo (PPGS- -USP).

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Publicado

2015-06-30

Edição

Seção

Dossiê: “Movimentos Sociais e Instituições Políticas na América Latina”

Como Citar

Souza, R. de. (2015). Democratização e política do confronto: perspectivas analíticas das redes no Brasil e na Argentina (1978-1984). Plural, 22(1), 107-130. https://doi.org/10.11606/issn.2176-8099.pcso.2015.102216