A hegemonia liberal: fim da história ou mito do eterno retorno?

Autores

  • Francisco de Borja de Magalhães Filho Universidade Federal do Paraná

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2176-8099.pcso.1998.76246

Palavras-chave:

neoliberalismo, políticas econômicas, modo de produção capitalista, Estado, burguesia, marxismo.

Resumo

O autor propõe-se a questionar o discurso neoliberal que demoniza as evoluções das políticas econômicas e sociais dos Estados capitalistas do último século, considerando-as responsáveis por todos os conflitos e as crises que marcaram esse período. Busca compreender por que essa visão de mundo tornou-se hegemônica neste final de século, sobretudo entre a burguesia. Trata-se compreender o horror ao Estado manifesto em todo discurso neoliberal, que, menosprezando as análises marxistas sobre o Estado e a sua composição de classes e as interpretações marxistas sobre a história da formação da burguesia e da consolidação do modo de produção capitalista, produz um consenso quase universal quanto ao papel decisivo desempenhado pelo Estado ao logo de todo o seu desenvolvimento. Com esse objetivo, o autor traça o desenvolvimento e a consolidação do pensamento neoliberal e uma avaliação das políticas neoliberais de fato implementadas.

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Biografia do Autor

  • Francisco de Borja de Magalhães Filho, Universidade Federal do Paraná

    Economista, professor da Universidade Federal do Paraná e doutorando do Programa de Pós-Graduação em Sociologia da FFLCH/USP

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Publicado

1998-12-14

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

A hegemonia liberal: fim da história ou mito do eterno retorno?. (1998). Plural, 5, 99-128. https://doi.org/10.11606/issn.2176-8099.pcso.1998.76246