Exclusividade ou primazia das práticas mais raras: os deslocamentos multiterritoriais na socialização das classes superiores paulistas

Autores

  • Carolina Pulici Universidade Federal de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2176-8099.pcso.2014.97215

Palavras-chave:

práticas culturais multiterritoriais, socialização internacional, evitação social, classes superiores, São Paulo.

Resumo

Este artigo discute a proeminência e as especificidades das práticas multiterritoriais no estilo de vida das elites. Com base em entrevistas com membros das classes superiores paulistas, argumenta que tais mecanismos de socialização no estrangeiro contribuem para a ocupação de posições de poder e a acumulação de um capital cultural internacional. Do ponto de vista dos referenciais de boa conduta em matéria de excelência social, o texto aponta que os indivíduos de alta extração estudados são os que mais conseguem honrar as prescrições em prol da aprendizagem dos códigos sociais cosmopolitas e dos deslocamentos geográficos mais distintivos num dado momento, que mais eficazmente preservam dos espaços densamente ocupados e do contato direto com as multidões.

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Biografia do Autor

  • Carolina Pulici, Universidade Federal de São Paulo
    Professora de Sociologia do Curso de Ciências Sociais da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

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Publicado

2014-12-07

Edição

Seção

Dossiê: “Classes Sociais: estudos sobre desigualdades, estilos de vida e padrões de sociabilidade”

Como Citar

Pulici, C. (2014). Exclusividade ou primazia das práticas mais raras: os deslocamentos multiterritoriais na socialização das classes superiores paulistas. Plural, 21(2), 47-76. https://doi.org/10.11606/issn.2176-8099.pcso.2014.97215