Fatores que influenciam a adoção de artefatos de controle gerencial nas empresas brasileiras: um estudo exploratório sob a ótica da teoria institucional
DOI:
https://doi.org/10.11606/rco.v2i2.34705Palavras-chave:
Teoria Institucional, contabilidade gerencial, isomorfismoResumo
O presente estudo tem um caráter exploratório e seu objetivo é entender, à luz da Teoria Neo-Institucional, a adoção de artefatos de contabilidade gerencial no ambiente empresarial brasileiro. Para tanto, foi utilizada uma amostra não probabilística de 27 empresas de médio e grande porte, para as quais se enviou um questionário estruturado com questões fechadas, construído a partir da Teoria Neo-Institucional e de pesquisas anteriores em Contabilidade Gerencial. Os dados obtidos foram analisados com base em técnicas de estatística descritiva e os resultados obtidos permitem concluir que: (1) há uma adoção do tipo cerimonial na implementação dos artefatos; (2) o mecanismo mimético é o mais importante na adoção desses artefatos; (3) a obtenção do conhecimento sobre novos artefatos ocorre, preponderantemente, pela forma de socialização do conhecimento; (4) as consultorias têm um papel importante na adoção dos artefatos; (5) a imposição dos acionistas é pequena, sendo, portanto, minimizado o mecanismo coercitivo; (6) a decisão da escolha dos artefatos é prerrogativa do corpo diretivo e gerencial da empresa. Deve-se considerar a limitação deste estudo em relação ao tamanho da amostra e às técnicas de análise dos dados. Para pesquisas futuras, sugere-se a ampliação da amostra, viabilizando o uso de técnicas multi-variadas.Downloads
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