Estudo do nível de comparabilidade dos ajustes parciais em USGAAP e BRGAAP
DOI:
https://doi.org/10.11606/rco.v2i3.34711Palavras-chave:
BRGAAP, USGAAP, reconciliação, comparabilidadeResumo
O objetivo do presente trabalho é analisar o nível de comparabilidade das empresas brasileiras que apuram seus resultados de acordo com os USGAAP, por meio da identificação e do tratamento dos principais ajustes no lucro e no patrimônio líquido entre as demonstrações contábeis, de acordo com os dois conjuntos de normas BRGAAP e USGAAP, no período de 2000 a 2006. A pesquisa se desenvolveu nas seguintes etapas: quantificação dos ajustes nas demonstrações contábeis, identificação monetária dos ajustes, apuração do nível de comparabilidade entre os ajustes e entre os lucros divulgados. O propósito dos cálculos pontuais (2000 e 2006) foi verificar se houve, ao longo dos 7 anos, aproximação nos números gerados pelas duas normas. O estudo se caracteriza como exploratório e, como técnica de coleta de dados, adotou-se a pesquisa documental. A classificação dos ajustes seguiu a realizada por UCIEDA (2003) e o cálculo do nível de comparabilidade dos ajustes se deu por meio do Índice de Comparabilidade de Gray (1980). Identificou-se que os ajustes que mais afetaram as reconciliações analisadas foram: Combinação de Negócios e Intangíveis. Na seqüência, demonstrou-se que as empresas, em sua maior parte, não tiveram seus ajustes comparáveis a 5% e 10% de materialidade, apontando para mensurações materialmente diferentes do lucro/prejuízo líquido, apurado segundo os BRGAAP e os USGAAP. O estudo se limitou pelos poucos anos de pesquisa, por esta ser documental e, portanto, dependente da confiabilidade das informações divulgadas pelas empresas e, ainda, por não terem sido convertidas as demonstrações de forma completa, considerando que nenhum contato foi estabelecido com as empresas.Downloads
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