Agência nos thrillers cinematográficos de conspiração
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1982-677X.rum.2017.135318Palavras-chave:
Cinema, thrillers de conspiração, agência, paranoiaResumo
Os thrillers de conspiração contribuem para a negação da agência na cultura contemporânea, deixando assim a paranoia como a “estrutura de sentimento” dominante? São esses filmes supersimplificações irracionais ou conseguem chamar atenção para as complexidades da nova ordem mundial? Este artigo examina as mudanças de representação da agência nos recentes thrillers de conspiração. O argumento aqui utilizado é que os thrillers de conspiração contemporâneos apontam para um crescimento da incerteza sobre questões de causalidade, responsabilidade e agência, e para a rotinização da conspiração.
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