Duas telas, dois tempos: a simetria da montagem paralela na racialização do território cinematográfico em O Caseiro (2016)

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1982-677X.rum.2024.223632

Palavras-chave:

Montagem, Território, Raça, Cinema brasileiro

Resumo

A montagem é uma técnica de filmagem essencial na imagem em movimento, sendo descrita como a grande descoberta do cinema. Da simplicidade de seu significado — criar relações entre imagens, que podem ser de naturezas muito distintas ou semelhantes, a partir de uma medida contínua de espaçotempo — resulta em arenas de disputa de poder relacionadas ao pensamento fundacional sobre a realidade social brasileira. Assim, discute-se neste artigo o uso da simetria da montagem no filme O Caseiro (2016), de Jonathas de Andrade, como elemento introdutório para derivações da racialização do território cinematográfico a partir de um argumento recorrente (e estanque) na história do cinema brasileiro: a harmonia racial de Gilberto Freyre.

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Biografia do Autor

  • Luís Henrique Marques Ribeiro, Universidade Federal Fluminense

    Doutorando em Cinema pela Universidade Federal Fluminense (UFF).

Referências

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Publicado

2024-09-27

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

RIBEIRO, Luís Henrique Marques. Duas telas, dois tempos: a simetria da montagem paralela na racialização do território cinematográfico em O Caseiro (2016). RuMoRes, [S. l.], v. 18, n. 35, p. 190–208, 2024. DOI: 10.11606/issn.1982-677X.rum.2024.223632. Disponível em: https://revistas.usp.br/Rumores/article/view/223632.. Acesso em: 2 dez. 2024.