Tradução e jornalismo em interface: considerações acerca da representação cultural do “11 de Setembro”
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1982-677X.rum.2010.51197Palavras-chave:
Jornalismo, tradução, representação cultural, 11 de Setembro.Resumo
Este artigo apresenta reflexões em torno de escolhas lexicais empregadas como estratégias de construção de sentido em textos jornalísticos. Tais escolhas são vistas como marcas ou filtros culturais empregados pelo jornalista ao representar um fato para o leitor quen compartilha com ele da cultura alvo, mas que desconhece o contexto sócio-cultural onde o fato tem origem. Desta maneira o jornalista é visto como tradutor de fatos, enquanto o conceito de tradução despe-se das amarras do tradicional e expande-se para além do texto, ou seja, para o próprio fato (ZIPSER, 2002). À luz do funcionalismo alemão (NORD, 1991) e do jornalismo articulado como um mapa cultural de sociedades (ESSER, 1998), este artigo explica a tradução e o jornalismo em interface através das contribuições destes teóricos e de exemplos sobre reportagens, traduções paralelas, sobre o “11 de Setembro”, publicadas nas revistas Veja e TIME.Downloads
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