A comida é uma linguagem do amor: Uma análise da conexão e do desejo em Stir-Fry
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2595-8127.v24i2p85-99Palavras-chave:
Estudos queer, Literatura Irlandesa, Comida, Apagamento lésbicoResumo
Este artigo tem como objetivo analisar o romance irlandês contemporâneo Stir-fry (1994) escrito por Emma Donoghue. A história se passa na Irlanda rural no início da década de 1990, e o estudo se concentra em como a comida e o espaço da cozinha são utilizados ao longo do livro para representar as conexões emocionais dos personagens entre si, além do descobrimento sexual da personagem principal, Maria. Os paralelos entre o relacionamento de Maria com a comida e a cozinha na sua casa de origem em contraste com a sua nova casa em Dublin ajudam a compreensão de como a personagem muda a sua perspectiva sobre a sociedade e sobre a sua própria sexualidade, explorando o seu novo “eu” longe das expectativas sufocantes e preconceitos impostos por uma sociedade altamente religiosa, misógina e homofóbica.
Referências
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