Avaliação do comportamento lúdico da criança com paralisia cerebral e da percepção de seus cuidadores
DOI:
https://doi.org/10.5935/0104-7795.20110004Palavras-chave:
Criança, Cuidadores, Ludoterapia, Paralisia CerebralResumo
O brincar, para a criança, ajuda no desenvolvimento de suas habilidades e na aquisição de estratégias de ação e adaptação. A criança com Paralisia Cerebral, dependendo do seu diagnóstico, dos distúrbios associados ou não, pode apresentar dificuldades no processo de aquisição de habilidades gerais do seu desenvolvimento, inclusive no brincar. Objetivo: Avaliar o comportamento lúdico da criança com paralisia cerebral e verificar a percepção de seus cuidadores em relação à ação lúdica da criança, para, posteriormente, oferecer tratamento terapêutico ocupacional. Método: Pesquisa transversal qualitativa e quantitativa. Para a coleta de dados foram utilizados: Entrevista Inicial com os pais e a Avaliação do Comportamento Lúdico com a criança. Resultados: Por meio da entrevista, pode-se perceber que 90% se interessam pela presença de outras crianças, que os materiais mais utilizados nas brincadeiras são os estímulos sonoros (90%), em suas formas de expressão, que a maioria, com 31,5%, se expressa por gestos em suas necessidades, em seus sentimentos 25% o fazem por expressão do rosto. De acordo com seus interesses, 42,5% se expressam por palavras e 55% das crianças sempre apresentam atitudes para no brincar. Na avaliação com o sujeito, vimos que 69,1% têm atitude no brincar e apenas 46,64% têm capacidade para o lúdico. Conclusão: O estudo mostrou que a Entrevista Inicial com os Pais foi fundamental para auxiliar na Avaliação do Comportamento Lúdico. Com essa avaliação, pode-se observar que a capacidade lúdica é limitada, mas não interfere no interesse e na atitude lúdica da criança. Assim, o brincar é indispensável como recurso da Terapia Ocupacional na reabilitação das crianças com Paralisia Cerebral.
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