Independência funcional de idosas residentes em instituições de longa permanência
DOI:
https://doi.org/10.5935/0104-7795.20120024Palavras-chave:
Avaliação em Saúde, Habitação para Idosos, Idoso, Saúde do Idoso InstitucionalizadoResumo
Objetivo: Avaliar a independência funcional de idosas institucionalizadas no município de Fortaleza - CE. Método: Trata-se de um estudo exploratório, descritivo com abordagem quantitativa, realizado com 59 idosas residentes em duas Instituições de Longa Permanência de Idosos (ILPI) no município de Fortaleza - CE, durante o segundo semestre de 2010. O instrumento de avaliação inicial foi constituído por dados pessoais, sócio-demográficos e clínicos. Além disso, foi aplicada a Medida de Independência Funcional (MIF), visando medir o grau de necessidade de cuidados para tarefas motoras e cognitivas. Resultados: As idosas apresentavam 8,32 (± 9,46) anos de institucionalização. A idade média das participantes foi de 76,72 (± 9,81) anos. A maioria do grupo alimenta-se de modo independente, bem como realizam higiene pessoal e tomam banho. Quanto à locomoção 50,85% deslocam-se sem ajuda, e 62,71% só conseguem subir escadas com auxílio. Quanto à cognição social, possuem boa comunicação, 49,15% não precisam de ajuda para compreender palavras, 62,71% se expressam livremente, e 50,85% possuem déficit de memória. Conclusão: As idosas se mostraram independentes, uma vez que são capazes de desempenhar atividades como alimentação, higiene pessoal, banho, mobilidade, e possuem controle esfincteriano sem auxílio. São dependentes de auxílio relacionados à memória e à locomoção em escadas.
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