Síndrome de Burnout em fisioterapeutas de um hospital público de alta complexidade da cidade do Recife, Pernambuco
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2317-0190.v25i1a158832Palavras-chave:
Saúde do Trabalhador, Esgotamento Profissional, FisioterapeutasResumo
Por serem expostos às inadequadas condições de trabalho, os Fisioterapeutas podem desenvolver a síndrome de Burnout (SB), que é uma resposta ao estresse crônico associado ao ambiente ocupacional. Objetivo: Investigar a frequência da SB em Fisioterapeutas de um hospital público, verificando associações com variáveis demográficas e laborais. Métodos: Este estudo foi desenvolvido no Hospital da Restauração Governador Paulo Guerra, em 2015. Foram incluídos Fisioterapeutas atuantes no hospital e excluídos aqueles com história de depressão ou outros transtornos emocionais. O questionário autoaplicável Maslach Burnout Inventory foi utilizado para investigar a SB. Estatística descritiva foi utilizada para caracterizar a amostra e determinar a frequência da SB, a regressão multivariada foi utilizada para verificar relações entre a SB e as variáveis demográficas e laborais (p<0,05). Resultados: Participaram deste estudo 48 fisioterapeutas. A maioria atuava nas unidades de terapia intensiva (56,3% (N=27)). A presença da SB foi identificada em 54,2% (N=26) dos participantes. Foram observadas correlações entre o número de atendimentos diários e a exaustão emocional (r= 0,41) e com a realização pessoal (r= -0,30), e da idade com a despersonalização (r= -0,11). Conclusão: A SB foi verificada em mais da metade dos Fisioterapeutas. Correlações positivas foram observadas entre o número de atendimentos diários e a exaustão emocional e correlação negativa entre a idade com despersonalização e número de atendimentos diários com a realização pessoal.
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