Reabilitação e cuidados no paciente com tração halo-gravitacional para correção de cifoescoliose secundária a neurofibromatose: relato de caso

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2317-0190.v31i2a200242

Palavras-chave:

Escoliose, Modalidades de Fisioterapia, Crânio, Coluna Vertebral, Tração

Resumo

A neurofibromatose tipo 1 pode estar associada a cifoescoliose rígida com alto valor angular e necessidade de uso tração halo-gravitacional prévia à artrodese definitiva. Os resultados deste tipo de tratamento com tração halo-gravitacional estão bem estabelecidos, entretanto, resultados sobre o manejo assistencial neste paciente é escasso na literatura. Objetivo: Descrever a assistência a um paciente com cifoescoliose sob tração halo-gravitacional pré artrodese. Métodos: Estudo retrospectivo tipo relato de caso. Os dados foram coletados do prontuário do paciente. Após instalação da tração, o paciente foi submetido a um plano de cuidados e reabilitação que incluiu avaliações sensitivo-motoras diárias, reabilitação e cuidados com a tração. Resultados: O peso máximo atingido foi 32% do peso corporal do paciente, em 42 dias com o uso de tração, as complicações observadas foram dor forte pós-operatória, infecção de sítio cirúrgico e parestesia de membros inferiores após incremento de peso. Mediante complicações, as sessões de reabilitação foram intensificas e o paciente recebeu alta após 79 dias sem sequelas. Conclusão: Em virtude de um plano terapêutico multidisciplinar, foi possível a identificação e intervenção precoce de complicações relacionadas à cirurgia, progressão de pesos e a prevenção de complicações do imobilismo, possibilitando a recuperação integral do paciente na alta hospitalar.

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Publicado

2024-06-28

Edição

Seção

Relato de Caso

Como Citar

1.
Mendoza MAL, Pontin JCB, Kischy B de SA, Jacob AEG, Mafra ADL. Reabilitação e cuidados no paciente com tração halo-gravitacional para correção de cifoescoliose secundária a neurofibromatose: relato de caso. Acta Fisiátr. [Internet]. 28º de junho de 2024 [citado 9º de dezembro de 2024];31(2):117-20. Disponível em: https://revistas.usp.br/actafisiatrica/article/view/200242