O fio e os rastros da moda: comércio e sociabilidade em São Paulo no começo do século XX
DOI:
https://doi.org/10.1590/1982-02672018v26e26Palavras-chave:
História urbana, São Paulo, Brás, Moda, Classes médias, Sistema de Informações Geográficas HistóricoResumo
Entre a passagem do século XIX para o XX a cidade de São Paulo passou por uma série de transformações materiais e nas formas de seus habitantes se relacionarem com o espaço urbano: a instalação de novos equipamentos urbanos; a intensificação da chegada de imigrantes; mudanças no sistema burocrático e administrativo municipal; a introdução de novos gostos e hábitos de consumo; a construção de inúmeras fábricas e de edificações comuns, dentre outros fatores, permitiram a expansão da cidade para além do seu núcleo inicial, conhecido como Triângulo ou Colina Histórica. Os setores médios participaram desse rol de transformações, notadamente na construção de edificações voltadas principalmente para moradia, aproveitando-se das oportunidades que o mercado rentista oferecia. Muitos desses edifícios foram projetados para cumprir uma função mista, congregando moradia e comércio, tipologia usual na porção leste da cidade, em especial no Brás. O bairro, conhecido por seu parque fabril, apresentou uma série de espaços comerciais que se dedicaram ao ramo de vestuário e estética pessoal, com lojas de roupas, alfaiates e profissionais ligados ao âmbito da joalheria. Neste artigo procuramos entender o papel dos proprietários desses espaços na configuração material do Brás e dos bairros próximos. Para tanto, recorre-se aos Sistemas de Informações Geográficas, espacializando diferentes fontes documentais.
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