A cartography of the invasion, conquest, and occupation of Indigenous territories in Minas Gerais, Brazil

Authors

DOI:

https://doi.org/10.11606/1982-02672024v32e6

Keywords:

Historic Cartography, Indigenous People, Indigenous Cartography, Indigenous People of Minas Gerais

Abstract

In contrast to what happened in Midwestern Minas Gerais, in which the discovery of gold led to its intense occupation and exploration and the decimation of native peoples (which consolidated a mining district in Minas Gerais), the eastern portion of the territory remained even further away from the “hands” of the colonizing power for a considerable period of time. This concentrated most of the presence and resistance of the Indigenous peoples in the Minas Gerais captaincy, who survived such impetus. However, from the second half of the 18th century onward, the decline of the gold cycle and the new directions of the captaincy economic dynamics changed this situation, placing the “eastern hinterland” at the sights of the government as an alternative for boosting its economy. The advance of the invasion and occupation of Indigenous lands in the region, based on processes of war and supposed pacification, is evinced by several historical cartographic documents produced from the second half of the 19th to the 800’s Johannine years. Analyzed in light of the events interpreted by different authors, these documents become important sources of research and understanding of what happened to the Indigenous people from eastern Minas Gerais.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

  • Bernardo de Pinho Tavares Dornela, Universidade Federal de Minas Gerais

    Graduado e licenciado em geografia pela Universidade Federal de Minas Gerais. Atualmente é professor da educação básica em Belo Horizonte. E-mail: bernardodornela@gmail.com

  • Antônio Gilberto Costa, Universidade Federal de Minas Gerais

    Doutor em petrologia e petrografia pela Technische Universität Clausthal Zellerfeld, Alemanha. Atualmente é professor titular da Universidade Federal de Minas Gerais, onde coordena o Centro de Referência em Cartografia Histórica e o Laboratório de Caracterização Tecnológica de Rochas com aplicação Industrial (LABTECRochas). E-mail: ag.costa@uol.com.br.

References

Fontes cartográficas

CARTA geographica da capitania de Minas Geraes, e partes confinantes. Anno de 1767. [s. a.]. 168,3 cm × 124,3 cm; Manuscrito, color. à mão, tinta ferrogálica e nanquim, em folha 175,5 cm x 127 cm; Arquivo Histórico do Exército, Rio de Janeiro.

CARTA topographica do Mucury. Coordenada e desenhada por Herculano V. Penna, 2º Tenente de Engenheiros, 1859. Disponível em: http://bit.ly/43kMPhE. Acesso em: 29 fev. 2024.

MAPA da capitania de Minas Geraes com a deviza de suas comarcas. Jozé Joaquim da Rocha, 1778. 41,9 × 35,1 cm; Manuscrito e aquarela. Arquivo Histórico do Exército, Rio de Janeiro.

MAPA topográfico e Idrografico da Capitania de Minas Gerais. s. a. – Escala: [Ca. 1: 1610 000], 30 legoas (Légua de 18 ao grau = 617283 cm) = 11,5 cm. – s. d. – 1 mapa: ms., color. Biblioteca Nacional, Rio de Janeiro.

MAPPA da comarca de Villa Rica. Joze Joaquim da Rocha o fes. Escala [ca. 1: 600 000]. Anno de 1779. 1 mapa ms., color. à mão; 40,8 cm × 79,8 cm em folha 54 cm × 83,8 cm. Biblioteca Nacional, Rio de Janeiro.

NOVO Mappa da Capitania de Minas Geraes. Levantado por Guilherme Barão D´Eschwege, Tenente Coronel do Real Corpo de Engenheiros, 1821. Escala [ca. 1: 1 000 000]. (Cópia sem data). 1 mapa ms. em 4 folhas coladas, color. à mão; 141 cm × 104 cm. Gabinete de Estudos Arqueológicos de Engenharia Militar (Geaem), Lisboa, Portugal.

Fontes impressas

BRASIL. Mapa etno-histórico de Curt Nimuendaju. 2. reimp. Rio de Janeiro: Fundação Instituto de Geografia e Estatística; Fundação Nacional Pró-Memória, 1987.

MARLIÈRE, Guido Thomaz. Ofícios. Revista do Arquivo Público Mineiro, Belo Horizonte, ano 12, p. 409-603 1907. Disponível em: https://bit.ly/3v4yOst

Livros, artigos e teses

ALMEIDA, Maria Inês de. Povos indígenas de Minas Gerais. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2011.

COSTA, Kênia Gonçalves; RATTS, Alecsandro José Prudêncio. Representações Indígenas na cartografia colonial do Brasil Central. Okara: Geografia em Debate, João Pessoa, v. 8, n. 2, p. 197-212, 2014.

ESPINDOLA, Haruf Salmen. Extermínio e servidão. Revista do Arquivo Público Mineiro, Belo Horizonte, n. 47, v. 1, p. 48-64, 2011.

FONSECA, Claudia Damasceno. Arraiais e vilas d’el rei: Espaço e poder nas Minas setecentistas. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2011.

FURTADO, Ferreira Júnia. Um cartógrafo rebelde?: José Joaquim da Rocha e a cartografia de Minas Gerais. Anais do Museu Paulista: História e Cultura Material, São Paulo, v. 17, n. 2, p. 155-187, 2009. DOI: 10.1590/S0101-47142009000200009.

KRENAK, Ailton. Ideias para adiar o fim do mundo. São Paulo: Companhia das Letras, 2020.

LANGFUR, Hal. Mapeando a conquista. Revista do Arquivo Público Mineiro, Belo Horizonte, v. 1, n. 47, p. 32-48, 2011.

LIBBY, Douglas Cole. Historiografia e a formação social escravista mineira. Acervo, Rio de Janeiro, v. 3, n. 1, p. 7-20, 1988.

MATTOS, Izabel Missagia de. Educar para dominar. Revista do Arquivo Público Mineiro, Belo Horizonte, n. 47, v. 1, p. 98-110, 2011.

PARAÍSO, Maria Hilda Baqueiro. Os kurukas no mercado colonial. Revista do Arquivo Público Mineiro, Belo Horizonte, n. 47, v. 1, p. 78-98, 2011.

PROUS, André. O Brasil antes dos brasileiros: A pré-história do nosso país. Rio de Janeiro: Zahar, 2006.

SALVIO, Vanessa Linke. Os conjuntos gráficos pré-históricos do centro e norte mineiros: Estilos e territórios em uma análise macrorregional. 2013. Tese (Doutorado em Arqueologia) – Museu de Arqueologia e Etnologia, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2014.

SANTOS, Márcia Maria Duarte dos; COSTA, Antônio Gilberto. O mapa de 1767 das Minas Gerais: Ecoando a questão dos limites da capitania. Acervo, Rio de Janeiro, v. 29, n. 1, p. 48-66, 2016.

SANTOS, Márcia Maria Duarte dos; COSTA, Antônio Gilberto. Toponímia histórica de Minas Gerais, do Setecentos ao Oitocentos joanino, em mapas da capitania e comarcas. Belo Horizonte: UFMG, c2024. Disponível em: https://bit.ly/3TjuRts. Acesso em: 5 dez. 2023.

SANTOS, Márcia Maria Duarte dos. Espaço e representação nas Minas setecentistas. Revista do Arquivo Público Mineiro, Belo Horizonte, v. 2, n. 46, p. 44-59, 2010.

SOUTO, Alanna. Os indígenas na cartografia da América lusitana. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Humanas, Belém, v. 12, n. 3, p. 817-837, 2017. DOI: 10.1590/1981.81222017000300009.

STEPHAN, Ítalo Itamar Caixeiro; SOARES, Josarlete Magalhães; RIBEIRO, Isadora Maria Floriano. Guido Thomaz Marlière, o “semeador” de cidades na Zona de Mata Mineira. Risco Revista de Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo, São Paulo, n. 16, p. 50-60, 2012. DOI: 10.11606/issn.1984-4506.v0i16p50-60

Published

2024-04-02

Issue

Section

Material Culture Studies

How to Cite

DORNELA, Bernardo de Pinho Tavares; COSTA, Antônio Gilberto. A cartography of the invasion, conquest, and occupation of Indigenous territories in Minas Gerais, Brazil. Anais do Museu Paulista: História e Cultura Material, São Paulo, v. 32, p. 1–29, 2024. DOI: 10.11606/1982-02672024v32e6. Disponível em: https://revistas.usp.br/anaismp/article/view/214891.. Acesso em: 17 may. 2024.