Olhando o passado no Palácio Tiradentes
um retrato coletivo da autoridade republicana disfarçado de esperança
DOI:
https://doi.org/10.1590/1982-02672019v27e09Palabras clave:
Palácio Tiradentes, Constituição de 1891, Eliseu Visconti, Arte brasileira na Primeira RepúblicaResumen
Este artigo busca discutir o histórico da criação do Palácio Tiradentes dentro do contexto de construção de edifícios públicos que marcaram a autoridade do governo republicano brasileiro na cidade do Rio de Janeiro durante as primeiras décadas do século XX. Procura compreender as relações simbólicas pretendidas pela comissão responsável na escolha do programa iconográfico adotado para a decoração do Palácio Tiradentes. Apresenta um estudo de caso sobre uma das pinturas decorativas que compõem o programa iconográfico do Palácio Tiradentes, a saber: a obra Assinatura da Constituição de 1891 (1926) de autoria de Eliseu Visconti. O objetivo é entender as intenções simbólicas inerentes à escolha do tema da Constituição de 1891 dentro de um programa iconográfico de diretrizes republicanas. E, por fim, refletir sobre como Eliseu Visconti tratou e reinventou o tema da Constituição dentro de certa tradição artística.
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