Cultura material e trabalho nos serviços de mineração do Distrito Diamantino (Minas Gerais, século XVIII)

Auteurs

  • Régis Clemente Quintão Universidade Federal de Minas Gerais

DOI :

https://doi.org/10.1590/1982-02672018v26e03d1

Mots-clés :

Cultura material, Mineração, Diamantes, Real Extração, Trabalho

Résumé

Com o propósito de intensificar o controle sobre a produção e o comércio de diamantes na segunda metade do século XVIII, a Coroa portuguesa criou a Real Extração. De 1772 em diante, esta nova administração passou a adquirir em mercados locais e europeus tudo que fosse necessário à extração das pedras preciosas e à sobrevivência de seus empregados no Distrito Diamantino. Neste artigo, estuda-se esse abastecimento pela perspectiva da cultura material, com o objetivo de evidenciar as relações possíveis entre os elementos materiais utilizados no cotidiano da extração e o trabalho de centenas de empregados e milhares de escravos. Assim, materiais para mineração, materiais de escritório, tecidos e aviamentos, artigos de luxo, drogas de botica e alimentos não serão apenas descritos, mas analisados naquele contexto social específico. O estudo da interação entre homens e objetos, longe de se apresentar como trivial, desvela o funcionamento de um mundo do trabalho ainda pouco conhecido pela historiografia da mineração.

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Publiée

2018-01-01

Numéro

Rubrique

Études de la culture matérielle / Dossier

Comment citer

QUINTÃO, Régis Clemente. Cultura material e trabalho nos serviços de mineração do Distrito Diamantino (Minas Gerais, século XVIII). Anais do Museu Paulista: História e Cultura Material, São Paulo, v. 26, p. e03d1, 2018. DOI: 10.1590/1982-02672018v26e03d1. Disponível em: https://revistas.usp.br/anaismp/article/view/146861.. Acesso em: 3 déc. 2024.