A estética wabi-sabi: complexidade e ambiguidade

Autores

  • Michiko Okano Universidade Federal de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2178-0447.ars.2018.142233

Palavras-chave:

estética japonesa, wabi, sabi, wabi-sabi, yūgen

Resumo

Este artigo apresenta um estudo sobre a estética wabi-sabi, desenvolvida por meio do zen-budismo e dos tratados artísticos chineses e aprimorada gradualmente com os aspectos genuínos nipônicos, como yūgen e yojō, presentes na literatura poética e no teatro nō. Tendo sido consolidada na arte da cerimônia do chá por intermédio do mestre Sen no Rikyū, wabi-sabi foi escolhida, graças a uma estratégia governamental, para ser a estética representativa da cultura japonesa, tornando-se, em meados do século passado, um dos “conceitos” artísticos japoneses mais conhecidos no Ocidente. Dada essa intrincada trajetória de aglutinações e deslocamentos culturais, pretende-se verificar algumas diferenças básicas entre as bibliografias sobre o tema na língua japonesa e em algumas línguas ocidentais.

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Biografia do Autor

  • Michiko Okano, Universidade Federal de São Paulo

    Mestre e doutora em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP. Professora de graduação e pós-graduação do Departamento de História da Arte da Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Unifesp e professora colaboradora no programa de pós-graduação do Centro de Estudos Japoneses da USP, além de coordenadora do Grupo de Estudos Arte Ásia. É autora de Ma: entre espaço de arte e comunicação no Japão (Annablume, 2011) e Manabu Mabe (Folha de São Paulo, 2013) além de vários artigos e capítulos de livros.

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Publicado

2018-04-13

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Okano, M. (2018). A estética wabi-sabi: complexidade e ambiguidade. ARS (São Paulo), 16(32), 173-195. https://doi.org/10.11606/issn.2178-0447.ars.2018.142233