A Bienal de São Paulo e o macete do game
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2178-0447.ars.2025.233383Palavras-chave:
Heitor dos Prazeres, Wellington Virgolino, A Noiva – Igreja do Reino da Arte, Bienal de São Paulo, PrimitivismoResumo
A partir do entendimento da arte como “macete do game” (Raoni Azevedo/A Noiva – Igreja do Reino da Arte), o ensaio aproxima as estratégias de Heitor dos Prazeres e Wellington Virgolino no âmbito de suas participações em diferentes edições da Bienal de São Paulo. Considerados, pela instituição e pela crítica de então (décadas de 1950/60), como “primitivos”, os artistas lograram instrumentalizar a Bienal, revertendo preconceitos estéticos e raciais em estratégias para “vencer no jogo da vida”, tal como na definição de A Noiva. Ao longo do texto, temas como primitivização, branquitude, agência, crítica institucional e cronopolítica são endereçados.
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