Digestibilidade in situ de cana de açúcar (Saccharum officinarum) nas formas natural ou ensilada, adicionadas ou não de uréia

Autores

  • Carlos de Sousa Lucci Universidade de Santo Amaro, Faculdade de Medicina Veterinária, São Paulo, SP
  • Edison Valvasori Secretaria da Agricultura de São Paulo, Instituto de Zootecnia, São Paulo, SP
  • Adriana Capezzuto Universidade de Santo Amaro, Faculdade de Medicina Veterinária, São Paulo, SP
  • Ricardo Lopes Universidade de Santo Amaro, Faculdade de Medicina Veterinária, São Paulo, SP
  • Valter Fontolan Universidade de Santo Amaro, Faculdade de Medicina Veterinária, São Paulo, SP
  • Gilberto Buffarah Secretaria da Agricultura de São Paulo, Instituto de Zootecnia, São Paulo, SP
  • Kleber da Cunha Peixoto-Junior Universidade de Santo Amaro, Faculdade de Medicina Veterinária, São Paulo, SP

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1678-4456.bjvras.2006.26466

Palavras-chave:

Cana-de-açúcar, Silagem de cana de açúcar, Degradabilidade ruminal

Resumo

Doze ovinos com cânulas de rúmen foram empregados para comparar seis tratamentos, dispostos em um arranjo fatorial 2 x 3: cana de açúcar nas formas fresca (CAF) ou ensilada (CAS) x teores de uréia iguais a 0,0%, 0,5% e 1,0%. Foram estimadas: taxas de degradabilidade efetiva (DGE) dos alimentos volumosos, concentrações de ácidos graxos voláteis(AGV) e de nitrogênio amoniacal (N-NH3) e valores de pH do conteúdo do rúmen, além de concentrações de N-uréico no sangue. As taxas de DGE da matéria seca (MS) mostraram-se semelhantes para CAF e CAS. A adição de teores crescentes de uréia às forragens resultou em diminuição linear da DGE da MS tanto da CAF como da CAS. No caso da CAS, a DGE da fibra em detergente neutro diminuiu linearmente com concentrações crescentes de uréia. Os valores de pH do conteúdo ruminal foram maiores para CAS em relação a CAF, mas não ocorreram diferenças devidas à adição de uréia. Os teores do conteúdo ruminal em total de AGV e os de ácido propiônico foram maiores para a CAF em relação a CAS; os de ácido acético, ao contrário, foram maiores para a CAS. Os teores de N-NH3 do conteúdo ruminal foram maiores para a CAS que para a CAF. Nos tratamentos com CAF e nos com CAS, as concentrações de N-NH3 no conteúdo ruminal e de N-uréico no sangue aumentaram linearmente com maiores adições de uréia. Concluiu-se que a adição de 0,5% e 1,0% uréia às forragens frescas ou ensiladas de cana-de-açucar não mostrou resultados satisfatórios e que CAF apresentou indícios de melhor qualidade nutricional que CAS.

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Publicado

2006-08-01

Edição

Seção

NÃO DEFINIDA

Como Citar

1.
Lucci C de S, Valvasori E, Capezzuto A, Lopes R, Fontolan V, Buffarah G, et al. Digestibilidade in situ de cana de açúcar (Saccharum officinarum) nas formas natural ou ensilada, adicionadas ou não de uréia. Braz. J. Vet. Res. Anim. Sci. [Internet]. 1º de agosto de 2006 [citado 17º de julho de 2024];43(4):502-9. Disponível em: https://revistas.usp.br/bjvras/article/view/26466