Análise histométrica do desenvolvimento testicular de cutias (Dasyprocta aguti) criadas em cativeiros

Autores

  • Antônio Chaves de Assis-Neto Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Cirurgia, São Paulo, SP
  • Maria Isabel Vaz de Melo Pontifícia Universidade Católica, Betim, MG
  • Maria Acelina Martins de Carvalho Universidade Federal do Piauí, Centro de Ciências Agrárias, Departamento de Morfofisiologia Veterinária, Teresina, PI
  • Maria Angélica Miglino Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Cirurgia, São Paulo, SP
  • Moacir Franco de Oliveira Escola Superior de Agricultura de Mossoró, Mossoró, RN

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1413-95962003000300007

Palavras-chave:

Cutia, Desenvolvimento pós-natal, Histometria, Testículo, Túbulo seminífero

Resumo

Foi estudado, por meio da histometria, o desenvolvimento testicular em 31 cutias da espécie Dasyprocta aguti desde o nascimento até 14 meses de idade. O diâmetro e a área, médios, foram obtidos a partir de 30 secções transversais de cordões e/ou túbulos seminíferos, em cada testículo, utilizando-se sistema de computadorizado de analises de imagem e uma ocular micrométrica Zeiss CPL 10X, acoplada a uma objetiva de 40X. As proporções volumétricas do testículo foram obtidas com o método estereométrico, segundo Elias, Henning e Schwartz¹. O diâmetro tubular médio apresentou crescimento lento desde o nascimento até os oito meses de idade, nas duas metodologias empregadas. Quando foi usada a ocular micrométrica observou-se que, a partir de nove meses, o diâmetro tubular teve um crescimento acelerado, chegando a duplicar o seu valor, se comparado com grupo etário que o antecedia. A proporção volumétrica dos cordões testiculares e túbulos seminíferos cresceu gradualmente, atingindo, aos nove meses, seu valor máximo (86,50%). As células de Leydig apresentaram proporção volumétrica decrescente, e seus maiores valores foram expressivos do nascimento até quatro meses de idade (7,00 ± 1,77% a 9,55 ± 0,64%) e mínimos a partir de nove meses, tendendo ainda a uma estabilização. O estroma diminuiu com a evolução da idade caindo bruscamente a partir da puberdade. Conclui-se que o diâmetro dos cordões testiculares e túbulos seminíferos apresentou maior crescimento, coincidindo com o início da puberdade e a proporção volumétrica das células de Leydig encontrou-se, respectivamente, mais alta e mais baixa no mesmo período.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Downloads

Publicado

2003-01-01

Edição

Seção

NÃO DEFINIDA

Como Citar

1.
Assis-Neto AC de, Melo MIV de, Carvalho MAM de, Miglino MA, Oliveira MF de. Análise histométrica do desenvolvimento testicular de cutias (Dasyprocta aguti) criadas em cativeiros. Braz. J. Vet. Res. Anim. Sci. [Internet]. 1º de janeiro de 2003 [citado 18º de julho de 2024];40(3):202-8. Disponível em: https://revistas.usp.br/bjvras/article/view/11355