Aspectos morfológicos da placenta da preguiça, Bradypus variegatus Shinz, 1825

Autores

  • Marleyne José Afonso Accyoli Lins Amorin Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife, PE
  • Maria Angélica Miglino Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Cirurgia, São Paulo, SP
  • Adelmar Afonso Amorin Júnior Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife, PE
  • Tatiana Carlesso dos Santos Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Cirurgia, São Paulo, SP

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1413-95962003000300009

Palavras-chave:

Endoteliocorial, Placenta, Preguiça, Bradypus variegatus, Corioamniótica

Resumo

Estudaram-se os aspectos morfológicos da placenta e das membranas fetais de 03 placentas de bichos-preguiça (Bradypus variegatus), adultas e prenhes, originárias da Zona da Mata do Estado de Pernambuco. Essas estruturas foram obtidas de 03 fêmeas doadas pela Universidade Federal de Pernambuco, das quais duas encontravam-se congeladas e a terceira foi colhida mediante realização de cirurgia cesariana, onde mãe e feto foram preservados. Depois de descongeladas, as placentas foram fixadas em solução aquosa de formol 10,00%. Da placenta obtida da cesariana colheram-se pequenos fragmentos da região placentária e do funículo umbilical, os quais foram fixados em paraformoldeido 4,00%, tampão fosfato pH 7,4. Os fragmentos passaram pela rotina histológica, onde foram coradas em Hematoxilina e Eosina e Tricrômio de Masson. A placenta da preguiça é corioamniótica, com o cório viloso constituindo os lobos placentários, que se localizam na região fúndica do útero, e o cório liso relacionando-se com a face interna do útero. Nas placentas de final de prenhez os lobos aglomeram-se e fundem-se aumentando de tamanho, formando uma massa principal discóide, caracterizando uma placenta zonária discoidal, que se une ao feto pelo funículo umbilical, constituído por duas artérias e uma veia umbilical. Os resultados histológicos demonstraram que a placenta desses animais é labiríntica e endoteliocorial. Assim, a placenta da preguiça pode ser classificada como labiríntica, endoteliocorial, múltipla, discóide (a termo) e corioamniótica.

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Publicado

2003-01-01

Edição

Seção

NÃO DEFINIDA

Como Citar

1.
Amorin MJAAL, Miglino MA, Amorin Júnior AA, Santos TC dos. Aspectos morfológicos da placenta da preguiça, Bradypus variegatus Shinz, 1825. Braz. J. Vet. Res. Anim. Sci. [Internet]. 1º de janeiro de 2003 [citado 19º de maio de 2024];40(3):217-26. Disponível em: https://revistas.usp.br/bjvras/article/view/11359