Avaliação da infecção experimental por Toxoplasma gondii (Nicolle e Manceuax, 1909) em suínos pelas provas de bioensaio em camundongos e reação em cadeia pela polimerase

Autores

  • Lucia Eiko Oishi Yai Prefeitura do Munícipio de São Paulo, Centro de Controle de Zoonoses, São Paulo, SP
  • Manoella Compostrini Barreto Vianna Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Medicina Veterinária Preventiva e Saúde Animal, São Paulo, SP
  • Rodrigo Martins Soares Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Medicina Veterinária Preventiva e Saúde Animal, São Paulo, SP
  • Adriana Cortez Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Medicina Veterinária Preventiva e Saúde Animal, São Paulo, SP
  • Roberta Lemos Freire Universidade Estadual de Londrina, Centro de Ciências Agrárias, Londrina, PR
  • Leonardo José Richtznhain Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Medicina Veterinária Preventiva e Saúde Animal, São Paulo, SP
  • Solange Maria Gennari Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Medicina Veterinária Preventiva e Saúde Animal, São Paulo, SP

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1413-95962003000300010

Palavras-chave:

Toxoplasma gondii, Suíno, NestedPCR, Bioensaio, Diagnóstico

Resumo

O objetivo desse trabalho foi o de padronizar uma técnica de reação em cadeia pela polimerase, nested PCR, para detectar Toxoplasma gondii em tecidos de suínos infectados experimentalmente e comparar os resultados obtidos com a técnica padrão de isolamento, o bioensaio em camundongos Para testar a técnica padronizada, foram inoculados, oralmente, oito suínos com quatro meses de idade, com 5x10(4) oocistos de Toxoplasma gondii (cepa AS-28) e três suínos com a mesma idade, não infectados, foram mantidos como controles. Todos os animais foram sacrificados 47 dias após a infecção e colheu-se amostras de cérebro, coração, língua e retina de cada animal para as provas de bioensaio e PCR. Pela prova de bioensaio foi isolado o parasita quatro dos animais inoculados, sendo dois na retina, um no coração e um na língua. O DNA de Toxoplasma gondii foi detectado em cinco dos suínos inoculados, sendo: em três dos animais na língua, em dois no cérebro e no coração e na retina de um dos animais. O limiar de detecção da nPCR foi de 10 taquizoítas/mL de suspensão de cérebro de camundongos artificialmente contaminada. Nenhuma das técnicas detectou o agente em todos os animais inoculados, entretanto a nPCR, apresentou maior capacidade de detecção e menor tempo para a obtenção do diagnóstico. A utilização das técnicas em associação foi capaz de detectar o agente em sete dos animais inoculados. A única forma de melhorar a sensibilidade do método seria aumentando a quantidade de tecido a ser examinado.

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Publicado

2003-01-01

Edição

Seção

NÃO DEFINIDA

Como Citar

1.
Yai LEO, Vianna MCB, Soares RM, Cortez A, Freire RL, Richtznhain LJ, et al. Avaliação da infecção experimental por Toxoplasma gondii (Nicolle e Manceuax, 1909) em suínos pelas provas de bioensaio em camundongos e reação em cadeia pela polimerase. Braz. J. Vet. Res. Anim. Sci. [Internet]. 1º de janeiro de 2003 [citado 17º de julho de 2024];40(3):227-34. Disponível em: https://revistas.usp.br/bjvras/article/view/11361