Estudo da patogenia do vírus da raiva por meio de amostras ERA e PV administradas por via oral em hamsters (M. auratus)

Autores

  • Luciane Martins Alves Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Medicina Veterinária Preventiva e Saúde Animal, São Paulo, SP
  • Rodrigo Martins Soares Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Medicina Veterinária Preventiva e Saúde Animal, São Paulo, SP
  • Adriana Cortez Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Medicina Veterinária Preventiva e Saúde Animal, São Paulo, SP
  • Leonardo José Richtzenhain Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Medicina Veterinária Preventiva e Saúde Animal, São Paulo, SP
  • Fumio Nonma Ito Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Medicina Veterinária Preventiva e Saúde Animal, São Paulo, SP

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1413-95962003000100010

Palavras-chave:

Raiva, Administração oral, Amostras ERA e PV, hn-PCR, Hamster

Resumo

Hamsters inoculados oralmente com as amostras de vírus rábico ERA e PV foram sacrificados após 24, 48 e 72 horas, 21 e 30 dias. Fragmentos do cérebro foram analisados através da imunofluorescência direta (IFD) e heminested-PCR (hn-PCR). Os fragmentos do estômado, sangue, coração e pulmão foram examinados somente com a técnica de hn-PCR. Soros de outros hamsters, inoculados de modo similar e obtidos 30 dias após a inoculação, foram submetidos ao teste de soroneutralização (SNT) em camundongos. No 45º dia pós-inoculação, os hamsters foram desafiados intracerebralmente com a amostra CVS, contendo 10(2,7)DL50 em camundongos/0,03 mL. Os fragmentos do cérebro foram todos negativos ao teste de imunofluorescência. A hn-PCR detectou a presença de RNA do vírus da raiva no pulmão de um animal inoculado com a amostra ERA e, no cérebro, estômago, sangue e pulmão de hamsters inoculados com a amostra PV. As amostras de vírus inoculadas oralmente foram capazes de se replicar em diferentes órgãos, no entanto, todos od hamsters morreram ao desafio, indicando uma resposta imunológica insuficiente.

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Publicado

2003-01-01

Edição

Seção

NÃO DEFINIDA

Como Citar

1.
Alves LM, Soares RM, Cortez A, Richtzenhain LJ, Ito FN. Estudo da patogenia do vírus da raiva por meio de amostras ERA e PV administradas por via oral em hamsters (M. auratus). Braz. J. Vet. Res. Anim. Sci. [Internet]. 1º de janeiro de 2003 [citado 21º de julho de 2024];40(1):79-84. Disponível em: https://revistas.usp.br/bjvras/article/view/11401